De acordo com o órgão, é a primeira vez que avaliação teve mais de 60% de aprovados.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirma que, pela primeira vez em 10 anos, mais da metade dos recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo foi aprovada na avaliação organizada pela entidade.
Dos 2.636 médicos que participaram do exame em 2017, 64,6% acertaram mais de 60% das 120 questões da prova, porcentagem que o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) considera mínima para a aprovação. Os outros 35,4% acertaram menos de 60% das questões.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) afirma que, pela primeira vez em 10 anos, mais da metade dos recém-formados em escolas médicas do Estado de São Paulo foi aprovada na avaliação organizada pela entidade.
Dos 2.636 médicos que participaram do exame em 2017, 64,6% acertaram mais de 60% das 120 questões da prova, porcentagem que o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) considera mínima para a aprovação. Os outros 35,4% acertaram menos de 60% das questões.
Resultado do exame do Cremesp
Comparativo dos participantes aprovados e reprovados
Fonte: Cremesp
O Cremesp afirma que houve melhora no desempenho das escolas privadas, mas elas ainda apresentam maior percentual de reprovação que os cursos da rede pública.
"Como em anos anteriores, as escolas médicas paulistas privadas tiveram maior percentual de reprovação que os cursos públicos. No entanto, houve aumento importante de aprovação em comparação ao Exame de 2016 entre os egressos das instituições privadas, passando de 33,7% para 56,8%. Já entre os cursos de Medicina públicos, 79,7% dos alunos foram aprovados, em 2017, também superando os resultados de 2016, com 62,2%", afirma o Cremesp.
Percentual de aprovação no exame do Cremesp
Comparativo entre escolas da redes pública e privada
Fonte: Cremesp
Como é o exame
A 13ª edição do Exame do Cremesp foi realizada no dia 22 de outubro de 2017 nos municípios de Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté. Aplicada pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e composta por 120 questões de múltipla escolha, a prova - com duração de até cinco horas - abrangeu as seguintes áreas: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Pública, Epidemiologia, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas.
Para ser aprovado, o candidato deveria responder corretamente a 72 questões, o que corresponde a um percentual de acertos de 60%. Os critérios e a metodologia foram os mesmos utilizados e validados nos exames anteriores.
Das 46 escolas médicas em atividade no Estado de São Paulo em 2017, 32 foram avaliadas no Exame - as demais, abertas há menos de seis anos, ainda não haviam formado turmas à época do Exame. Em 2018, já são 56 escolas médicas no Estado, sendo 51 em atividade.
Importância da avaliação
Todo estudante que se formou em medicina e quer se inscrever no conselho paulista precisa fazer o exame para poder tirar o registro do CRM (Conselho Regional de Medicina) e atuar como médico no estado. Apesar de ser um exame obrigatório, mesmo quem for reprovado também pode obter o registro.
Isso porque, por força de lei, o conselho não pode condicionar o registro médico ao resultado de uma prova. Para tanto, seria preciso uma lei federal, como acontece com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Entretanto, desde 2016, de acordo com o Cremesp, a participação no exame passa a ser critério para acesso à Residência Médica, concurso público e mercado de trabalho. Programas de Residência Médica, como da Unicamp, USP de São Paulo, USP de Ribeirão Preto, Santa Casa, Unifesp, ABC, Hospital do Servidor Público Estadual, FM Rio Preto entre outros, passaram a exigir a participação no Exame do Cremesp como condição para o acesso à Residência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário