quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Ginecologista é preso suspeito de assediar pacientes no ES

 

Médico foi preso na manhã desta sexta-feira (6), em São Mateus. Defesa nega que ele tenha cometido crime.


Ginecologista foi preso suspeito de assédio em São Mateus

O ginecologista Gedison Luis Gonçalves foi preso, na manhã desta sexta-feira (6), suspeito de assediar pacientes em São Mateus, no Norte do Espírito Santo.

Segundo a delegada Gabriela dos Santos, o profissional foi denunciado por pelo menos três pacientes, que prestaram depoimento e deram detalhes dos assédios, que teriam ocorrido entre 2019 e 2021. A defesa do médico nega as acusações.

A delegada disse que as mulheres não se conhecem e que os relatos delas são muitos parecidos. A prisão preventiva foi pedida por Gabriela com base no relato das vítimas para que o suspeito não atrapalhasse as investigações ou cometesse novos abusos.

Ainda de acordo com a delegada, outras 20 mulheres podem ter sido vítimas de assédio por parte do ginecologista.

O suspeito foi preso quando saia de casa, prestou depoimento na delegacia e foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de São Mateus (CDPSM). Ele foi alvo de um mandado de prisão preventiva.

A Polícia Civil ainda não divulgou detalhes sobre as investigações.

O Conselho Regional de Medicina (CRM) vai abrir sindicância para apurar os fatos, mas segundo a instituição, ainda não foram registradas denúncias formais contra o médico.

Defesa


A defesa do ginecologista afirmou, por nota, que as acusações são falsas e que a prisão "ocorreu de forma precipitada e sem qualquer fundamento legal que a justifique".

O texto diz, ainda, que o médico atua há 18 anos sem "qualquer ato na sua vida pregressa que macule a sua conduta, seja na esfera pessoal ou profissional".

"Importante dizer que o caso em tela trata-se apenas de inquérito policial e não existe nenhuma acusação formal em desfavor do acusado, e por se tratar de caso em que foi decretado o sigilo judicial não há como trazer maiores informações para não prejudicar o andamento das investigações", conclui a nota.







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