Caso ocorreu em Santos, no litoral de São Paulo, e é investigado pela Polícia Civil.
Falso médico tentou aplicar golpe em família de paciente internada pedindo transferência por PIX
Um homem que alegou ser médico tentou aplicar um golpe, pedindo uma transferência via PIX para a família de uma paciente internada no Hospital Guilherme Álvaro de Santos, no litoral de São Paulo. Ele disse atuar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Covid-19 e pediu R$ 550. Apesar da tentativa, a família não fez a transferência e denunciou o caso, que é investigado pela Polícia Civil.
Segundo a polícia, a tentativa de estelionato ocorreu na segunda-feira (11). A parente de uma mulher internada com suspeita de Covid-19 no hospital explicou que recebeu uma mensagem do suposto médico por meio do WhatsApp. Ele alegou trabalhar na UTI Covid, e disse que a paciente precisaria ser transferida para outro local, para que fosse realizado um exame.
De acordo com o suposto médico, seria necessária uma UTI móvel, que custaria R$ 550. O valor, segundo o falso médico, tinha que ser transferido via PIX. A parente, então, decidiu procurar o hospital para descobrir se era real ou não.
Segundo o boletim de ocorrência, depois do contato, o hospital ligou para a vítima informando que outras famílias também receberam mensagens de pessoas se passando por médicos e pedindo dinheiro. Eles esclareceram que se tratava de um golpe.
Ao descobrir que era um golpe, a parente procurou a Delegacia Sede de Guarujá, cidade onde mora. Segundo apurado pelo g1 junto à Polícia Civil, o caso é investigado como estelionato tentado, e as equipes já têm o telefone e e-mail do PIX utilizado na tentativa de golpe.
O g1 procurou a Secretaria de Estado da Saúde, que informou que as unidades estaduais atendem gratuitamente, como qualquer serviço do SUS. "Qualquer tentativa de cobrança deve ser denunciada às ouvidorias das unidades e comunicadas à polícia. A secretaria lamenta que bandidos se utilizem de um serviço público para praticar estelionato, e solicita a ajuda da imprensa para alertar a população sobre esse crime", enfatiza a pasta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário