Menino tinha 1 ano e 11 meses à época e sofreu paralisia cerebral após o erro médico
O Governo do Distrito Federal (GDF) terá de indenizar uma criança que sofreu paralisia cerebral após erro médico no Hospital Regional de Planaltina (HRP).
Segundo o processo, a médica que atendeu o paciente ignorou o relato da família de que a criança havia sofrido uma picada de escorpião, disse que não encontrou o local da picada e se recusou a dar um antídoto. Por fim, diagnosticou-o com pneumonia.
Enfermeiras do hospital confirmaram as informações. 48 horas depois, o estado do menino passou a ser gravíssimo. Ele, então, foi levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e recebeu o antídoto.
À época, o garoto tinha 1 ano e 11 meses. O caso aconteceu em outubro de 2014. Ele ficou um mês internado e, após esse período, exames comprovaram uma paralisia cerebral.
Segundo a juíza Bruna de Abreu Farber, da 8ª Turma Cível de Brasília, “a profissional da área de saúde não tomou a devida cautela no exame do paciente, e, mesmo incitada por diversos outros profissionais a ministrar o soro antiescorpiônico, deixou de fazê-lo, insistindo em diagnóstico equivocado”.
O GDF recorreu, mas a decisão foi mantida em segundo grau.
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