De acordo com relatos de Jaudiran a reportagem do Minuto Sertão, o mesmo teve que ficar ''espremido'' com a falta de espaço nos corredores diante da falta de estrutura para acompanhantes. "Hoje em dia vemos nas redes sociais do governador Renan Filho e do secretário de Saúde apenas propagandas positivas do HGE. Corredores livres de superlotação e ninguém mais deitado no chão, porém, o que fizeram foi apenas uma maquiagem para nos enganar. Os pacientes foram todos largados em salas pequenas e têm que conviver com outros que têm patologias completamente diferentes", disse Jaudiran.
"Minha tia é sequelada de um AVC que teve há nove anos. Teve uma trombose numa das pernas e apresentou um ferimento que se espalhou muito rapidamente. Foi para o HGE para tentar tratar. Ontem à noite, eu precisei procurar o médico, que já estava saindo do plantão, para ele avaliar minha tia. Somente ao olhar para ela, disse que era caso de amputação do membro", complementou Jaudiran.
Em resposta ao caso, a assessoria do Hospital Geral do Estado (HGE), informa que:
A paciente Maria Helena Pereira, de 59 anos, possui um quadro infeccioso grave em sua perna direita, sendo assistida pela equipe de cirurgia vascular e endovascular. Seu estado de saúde é considerado estável.
Também explica que as imagens divulgadas pelo acompanhante mostram usuários durante observação em uma das portas de entrada, a Área Azul. Por ser uma área de chegada, todos são submetidos a exames para encontro de diagnóstico e adoção das condutas assistenciais necessárias a cada doente. Somente após essa triagem, o enfermo pode ser encaminhado para outras áreas mais especializadas.
Entretanto, a denúncia de que haveria um caso de meningite no mesmo espaço ocupado por Maria Helena Pereira não procede. Todas as patologias encontradas nesse mesmo setor não levam a suspeita da doença. Caso existisse, a equipe multidisciplinar do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde seria acionada para intervenção, que vão desde os cuidados relacionados à prevenção do contágio até a transferência para o Hospital Escola Dr. Helvio Auto.
Quanto às acomodações, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informa que está em tramitação o processo de aquisição de novas poltronas reclináveis. Quando concluso, todos os setores do maior hospital público de Alagoas serão contemplados com o equipamento.
Por agora, a gerência do HGE solicita que o usuário registre na Ouvidoria, localizada no 1º andar da unidade, quais profissionais adotaram postura fora do esperado. Sem essa indicação oficial, os gestores não tem conhecimento dos nomes para início da apuração. O mesmo setor pode ser procurado para sugestões, esclarecimentos e outras reclamações.
Confira abaixo um vídeo enviado por Jaudiran a reportagem do Minuto Sertão:
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