terça-feira, 6 de agosto de 2019

Família denuncia erro médico após morte de bebê em hospital

Menina apresentava sangramento pelo reto e vômitos quando foi levada ao Arlinda Marques. Família diz que criança morreu após ser medicada com uma injeção

Hospital Infantil Arlinda Marques

Os pais de uma criança de seis meses, que morreu no dia 26 de julho, acusaram o Hospital Arlinda Marques, em João Pessoa, de negligência e possível erro médico. A alegação é de que a bebê teria morrido após ser medicada com uma injeção.

Em entrevista à TV Correio, os pais afirmaram que a menina adoeceu no dia 17 de julho e foi levada ao Arlinda Marques, onde uma médica a atendeu e prescreveu medicação.

Porém, oito dias após iniciar o tratamento, a criança apresentou piora de saúde com sangramento pelo reto e vômitos. Dessa vez, a menina foi levada para o Hospital do Valentina, em João Pessoa. Lá, constada a gravidade da situação, a família foi orientada a ir ao Arlinda Marques para uma cirurgia de emergência na criança.

“O pessoal do Hospital do Valentina ligou para o Arlinda para transferir minha filha, mas eles disseram que só podiam receber no outro dia de manhã. Quando chegamos lá, uma enfermeira nos levou para uma sala dizendo que iria aplicar a medicação. Assim que ela injetou o remédio minha filha foi desfalecendo e morreu”, contou a mãe da criança, que pediu justiça.

Secretário comenta


Também à TV Correio, o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, afirmou que soube do caso e que entrou em contato com o Arlinda Marques, sendo informado que a bebê apresentou quadro de invaginação intestinal (condição grave na qual uma parte do intestino desliza para dentro de outra, podendo interromper a passagem de sangue para essa porção e causando uma infecção grave, obstrução, perfuração do intestino ou até morte dos tecidos).

“Tomamos conhecimento de que a criança de seis meses veio do Hospital do Valentina e apresentava quadro de abdômen agudo. Com pouco tempo veio a óbito e a suspeita de que tenha sido uma invaginação intestinal, causando óbito. A medicina é uma ciência que não é exata e isso pode ocorrer”, disse o secretário.





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