Na avaliação dele, município enfrenta crise histórica na saúde e medidas irão num primeiro momento apenas amenizar os problemas.
Ministro cumpriu agenda em Dourados nesta sexta-feira (18). |
Cumprindo agenda em Dourados nesta sexta-feira (18), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta informou que após muitas ‘excepcionalidades’, começará a acompanhar o sistema de saúde do município.
“Não é nenhum…não vamos auditar. Vamos começar a colocar esse sistema num padrão de normalidade, já que a gente teve muitas excepcionalidades causadas por forças até alheias à saúde”, afirmou, durante coletiva de imprensa na prefeitura. Segundo Mandetta, o ministério tentará amenizar os problemas na cidade que, segundo ele, enfrenta crise histórica na saúde.“Não é nenhum…não vamos auditar. Vamos começar a colocar esse sistema num padrão de normalidade, já que a gente teve muitas excepcionalidades causadas por forças até alheias à saúde”, afirmou, durante coletiva de imprensa na prefeitura. Segundo Mandetta, o ministério tentará amenizar os problemas na cidade que, segundo ele, enfrenta crise histórica na saúde.
Para o ministro, o acompanhamento será um ponto de partida. “A gente não está aqui hoje pra falar tudo bem o mundo mudou, amanhã nós vamos amanhecer cor-de-rosa, não é isso. Mas pelo menos a gente está colocando tecnicamente o recurso. Sabe o que quer de volta do recurso. Vai medir cada uso desse recurso pra poder dar o retorno, ao mesmo tempo que a gente vai discutir”, detalhou.
Ele informou ainda que Dourados tem histórico de utilização dos recursos em que o teto do município muitas vezes não contabiliza. Assim, justificou o ministro, o serviço na prática acaba sendo oferecido, mas não consta na tela do Ministério da Saúde. “Então tem que trazer isso à tona: o que está na fundação e o que seria teto do município e o que seria receita da fundação. Eles não podem se misturar, é outro CNPJ. Então tem algumas questões que são técnicas que agora vão passar por um processo de maturidade, de leitura”, complementou.
Questionado sobre repasses federais para a saúde do município, Mandetta informou que desde o início da atual gestão do Governo Federal o envio de recursos está rigorosamente em dia. A prefeita Délia Razuk participou do evento com Mandetta e outras lideranças, mas não concedeu entrevista no final. Segundo informado por sua assessoria de imprensa, ela não estava se sentindo bem.
Reestruturação
Dentre as medidas para reestruturação do município, que segundo o ministro irão apenas amenizar os problemas, Mandetta listou o retorno de atendimentos no Hospital Evangélico, melhoria da atenção primária, aumento dos exames complementares para aumentar a resolutividade, fechamento de diagnóstico e aumento de recurso financeiro para custeio. Conforme o ministro, parceria técnica irá replanejar o atendimento em toda a região para ‘fazer no decorrer do tempo um sistema compatível com a importância e a essencialidade de Dourados e a região’.
Na avaliação dele, as falhas na saúde do município são históricas e resultado de falta de planejamento nos últimos anos. “Não houve precaução com o aumento populacional de toda a região. Não houve a construção dos polos regionais como havia sido previsto. Então você acaba colhendo o mau resultado porque ou não planejou ou planejou e não executou”, disse.
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