Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que cinco pessoas morrem a cada minuto por erro médico no mundo.
Os erros médicos abrangem diagnósticos errados, medicamentos errados, radiações inapropriadas e infecções hospitalares.
Durante entrevista concedida a uma emissora de rádio local, o médico Flauber Cruz, do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, destacou que falhas entre os profissionais da saúde como na comunicação podem causar sequelas em pacientes.
– Essa temática se tornou um problema de saúde pública mundial, as falhas do atendimento. Apesar do título ser erro médico, envolve todo e qualquer profissional de saúde. De fato, se constata números que chamam bastante atenção. Alguns exemplos: 70% das falhas em atendimento obstétrico decorrem de falha de comunicação entre os profissionais gerando atraso no parto, partos prolongados e as sequelas. Em torno de 63% dos profissionais de saúde, isto no mundo todo, não higienizam as mãos antes e após atender o paciente, que é a forma mais eficaz de prevenir infecções – disse.
Flauber explicou que pacientes ou familiares dos pacientes, que suspeitam que houve erros médicos, podem ter acesso ao prontuário médico, que é um documento que tem informações sobre a saúde do paciente.
– Existem as análises de prontuário médico, que são feitas pelos serviços de segurança do paciente nos hospitais. Esses procedimentos devem ser também avaliados pelos Conselhos de Ética profissional. Se for uma falha de enfermagem, o Coren, e se for uma possível falha médica, o Conselho de Medicina. O paciente ou o responsável, a qualquer momento, pode se dirigir à unidade hospitalar onde ele foi atendido, solicitar o prontuário e, a partir daquele prontuário, submeter a análise – concluiu.
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