Um dos profissionais que atendeu a paciente foi o médico conhecido como “Chico de Clota”, ele falou que realizou todos os exames necessários na paciente
A reportagem do Diário do Sertão conversou nesta quinta-feira (31) com a dona de casa Maria Nubelia Juvencio, que fez denúncias graves contra o Hospital Regional de Sousa. No dia 10 de outubro do corrente ano, Maria que estava grávida de noves meses, perdeu o bebê e acusa a equipe médica de negligência.
O primeiro atendimento
Maria Nubelia revelou que dia 06 de outubro sofreu uma queda e passou a sentir dores, momento este em que procurou assistência médica no Hospital Regional de Sousa.
Voltou para casa¹
A dona de casa disse que ao chegar no hospital, foi atendida pelo médico de plantão que a medicou com buscopan e disse para voltar no dia seguinte para realizar ultrassonografia.
Voltou para casa²
Maria Nubelia disse que na segunda-feira (07), retornou novamente ao Hospital e foi atendida pelo mesmo médico de plantão do dia anterior que fez ultrassom e constatou que o bebê estava bem. Fez exame de urina e detectou infecção urinária leve, mas nada que afetasse ao bebê. Foi medicada e retornou para sua residência.
Dona de casa acusa médico de negligência |
Voltou para casa³
Na noite do dia 09 de outubro de 2019, quarta-feira pela noite, Maria Nubelia acorda assustada sentindo muita dor e perdendo sangue e liquido, retorna imediatamente ao Hospital Regional de Sousa. O médico chegou a fazer exame de toque, constatou o sangramento e ainda assim mandou a paciente ir para casa e retornar se as dores aumentassem.
Morte do bebê
No dia 10 de outubro de 2019, quinta-feira, Maria Nubelia retornou pela terceira vez ao Hospital Regional de Sousa, agora com uma perca ainda maior de sangue e sem sentir o seu filho mexer e ao fazer uma ultrassonografia foi constatado que seu filho estaria morto.
O médico Chico de Clota prestou esclarecimentos sobre o caso |
Outro lado
Um dos profissionais que atendeu Maria Juvêncio foi o médico Francisco Queiroga Gadelha, mais conhecido como “Chico de Clota”, ele prestou entrevista ao Diário do Sertão e disse que realizou todos os exames necessários na paciente:
“Examinei o abdômen, fiz o toque vaginal, não tinha perca sanguínea, a ausculta fetal positiva e minha conduta foi pedir uma ultrassonografia. A paciente estava sendo tratada de uma infecção urinária que é uma das grandes causas de aborto e de óbito fetal. Não é cabível essa denúncia, pois, eu tomei todas as condutas para o caso”, disse Chico de Clota.
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