CRM apura suposto erro médico que pode ter causado morte de paciente.
Dois médicos, investigados pela operação Sangue Frio, são os alvos.
Dois médicos, investigados pela operação Sangue Frio, são os alvos.
Familiares de Maria Domingues Lopes Dias, de 65 anos, prestaram depoimento, nesta quarta-feira (1º), no Conselho Regional de Medicina (CRM) sobre a morte dela durante cirurgia cardíaca, no Hospital Universitário, em Campo Grande. Os médicos José Carlos Dorsa e João Jackson Duarte são investigados por suposto erro médico.
Em nota, o advogado Fabrízio Tadeu Severo dos Santos, que defende o médico Dorsa, disse que não houve erro médico do cliente dele porque os procedimentos adotados foram corretos. O advogado Fábio de Melo Ferraz, que faz a defesa de Duarte, afirmou, por telefone, que não houve erro médico e que tem documentos para comprovar.
Três filhos e uma sobrinha foram ouvidos por quase uma hora. Os depoimentos fazem parte de um processo aberto pelo conselho, em 2013, para investigar um possível erro médico durante o procedimento. Esta foi a primeira vez que familiares prestaram depoimento em dois anos.
Os outros três filhos de Maria serão ouvidos nos próximos meses. Maria sofria de estenose aórtica. O processo, que pode cassar o registro profissional dos médicos, não tem prazo para ser concluído.
Os médicos Dorsa, responsável pela cirurgia, e Duarte são investigados. O caso foi alvo da operação Sangue Frio, da Polícia Federal (PF). Na época, escutas telefônicas, gravadas com autorização da Justiça, mostram Dorsa falando com outros médicos sobre o que teria dado errado durante o procedimento.
Na PF, os três inquéritos sobre a operação foram concluídos e encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF). Um novo inquérito foi aberto para apurar novas denúncias que surgiram durante a operação Sangue Frio.
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