Família ingressou com ação na 4ª Vara Cível da Comarca de Parnaíba.
Laudo do IML conclui que houve negligência médica (Foto: Reprodução) |
O laudo do exame de corpo de delito feito em um garoto de 13 anos que teve o braço amputado no Litoral do Piauí, comprovou que a remoção do membro aconteceu devido à negligência médica. A criança sofreu uma fratura exposta quando caiu de um cavalo em Chaval, no Ceará, e buscou atendimento médico em Parnaíba.
Na época, a família registrou um boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial por acreditar que houve erro médico durante a internação do menino no Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda). Em posse do resultado dos exames, a família ingressou com ação na 4ª Vara Cível de Parnaíba cobrando reparação por danos morais, materiais e estéticos no valor de R$ 1,4 milhão.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) afirma que quem está sendo acionado judicialmente é o médico que atendeu o garoto, mas o sistema do site do Tribunal de Justiça mostra que o Governo do Piauí figura como réu. O procurador geral do estado, Plínio Clerton, não foi encontrado para comentar o caso.
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) afirma que quem está sendo acionado judicialmente é o médico que atendeu o garoto, mas o sistema do site do Tribunal de Justiça mostra que o Governo do Piauí figura como réu. O procurador geral do estado, Plínio Clerton, não foi encontrado para comentar o caso.
O G1 obteve com exclusividade uma cópia do laudo no qual o médico legista afirma que "houve negligência por parte da equipe médica durante a primeira internação (o paciente teve duas internações) que não evitou a complicação que resultou em necrose e na amputação de todo o membro superior da vítima".
O laudo conclui ainda que o procedimento colocou em perigo a vida do garoto diante do risco de sepse (infecção generalizada e morte do paciente).
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