quarta-feira, 1 de julho de 2015

Viúva acusa hospital particular do DF de erro médico na morte de PM após cirurgia no punho

Ele sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento



Antes da cirurgia, soldado estava apenas com o braço
 enfaixado e chegou a sorrir para a foto  (Foto: R7)
Um soldado da Polícia Militar do Distrito Federal se acidentou ao cair de uma moto, fraturou o punho esquerdo e precisou de cirurgia num hospital particular da Asa Norte, região central de Brasília. Durante o procedimento, Rafael Antunes Viana, de 32 anos, sofreu uma parada cardíaca, e após uma série de complicações durante a semana, ele morreu na madrugada deste domingo (29). Por se tratar de uma operação simples, a esposa dele suspeita de erro médico.
 
 Carla Gonçalves registrou ocorrência na 2ª Delegacia da Polícia Civil e vai pedir a necropsia no corpo do marido nesta segunda-feira (29). A viúva diz que os médicos não souberam informar a ela as causas da parada cardíaca durante a cirurgia da última quarta-feira (24). Em sequência, Rafael sofreu várias convulsões e, na UTI, tomografias descobriram que ele tinha um edema no cérebro. Por volta das 2h15 de domingo, ele faleceu após um choque anafilático.
 
 — Os médicos não sabiam explicar o que estava acontecendo. Todos tomaram um susto grande, disseram que não esperavam por isso. Cada dia ele apresentava um quadro novo pior, eles tentavam controlar e descobrir as causas das crises convulsivas. Fiquei indignada, porque o Rafael não tinha problemas de saúde, foi fazer uma cirurgia simples e acabou morrendo. Só pode ter acontecido algum erro.
 Rafael Viana se formou recentemente num curso para se tornar soldado da Polícia Militar do DF. Ele trabalhou por dois meses no 2º Batalhão em Taguatinga (DF), onde sofreu o acidente de moto na última terça-feira (23), quando se desequilibrou da moto ao parar numa faixa de pedestres. Além da esposa, ele deixou uma filha de nove meses.
Procurado pela reportagem do R7, o Hospital Santa Helena afirma que o procedimento cirúrgico do paciente cumpriu todas as etapas do protocolo de cirurgia segura, e uma comissão de óbitos vai analisar o caso, conforme recomendação do CFM (Conselho Federal de Medicina).
 
 
 

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