O idoso Sebastião Neto, de 67 anos, morador do bairro São Luís em Cabeceiras do Piauí, foi encaminhado ao Hospital Regional Leônidas Melo, da cidade de Barras-PI após um mal súbito que o levou a perder os sinais vitais. O homem foi transferido para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde morreu na tarde de quinta-feira (22/08). Com informações do Cabeceiras na Rede.
De acordo com informações do filho da vítima, o técnico de enfermagem José Carlos Oliveira, o paciente deu entrada no hospital Leônidas Melo com quadro grave de AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ele foi atendido, porém o médico Thallerand José, que estava de plantão, recusava-se a fazer a regulação para que o idoso fosse transferido para terapia intensiva no HUT.
“O médico veio, olhou meu pai, depois disse que aquilo era apenas uma crise hipertensiva”, relatou José Carlos ao site local.
José Carlos disse ainda que ele e sua mãe foram tratados com grosseria pelo profissional de saúde diante da insistência dele para que o paciente fosse visto com mais atenção, já que ele continuava inconsciente, apesar de estar com sinais vitais aparentemente normalizando.
“O médico só se preocupava em tirar meu pai do setor de urgência e emergência para o setor de observação, mas eu não queria, porque sabia que o quadro dele só se agravava, e nada de ele cadastrar meu pai para ser regulado. Outro médico assumiu o plantão e com muita luta cadastrou meu pai mais de 48 horas depois [de ele ter adentrado o hospital] na regulação, a senha foi liberada para o HUT na noite de 21 de agosto, foi feita uma tomografia, mas naquele momento a cirurgia na cabeça não poderia mais ser realizada”, disse José Carlos.
“Nós estamos inconformados com a morte do nosso ente querido nestas circunstâncias, e vamos entrar com ação judicial para que outros casos semelhantes não se repitam. Todos sabem que paciente com AVC tem que ser cadastrado na regulação para ser chamado imediatamente por tratar-se de paciente em estado grave”, desabafou José Carlos.
José Carlos com o pai, Sebastião Neto. No detalhe, o prontuário de entrada no HRLM.
Outro lado
O site tentou contato com a assessoria de comunicação do Hospital Regional Leônidas Melo, mas não obteve êxito, e reitera que o espaço continua aberto para os esclarecimentos.
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