terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Mãe denuncia que recém-nascido teve braço quebrado durante parto e ficou sem assistência



Vanessa Tomé Vieira deu à luz ao filho João Lucas no dia 18 de dezembro na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. Secretaria Municipal de Saúde informou que apura o fato.


Vanessa Tomé Vieira denunciou que o filho João Lucas, nascido no dia 18 de dezembro, teve o braço esquerdo quebrado durante o parto, na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da Capital.

A mãe registrou o caso na Polícia Civil, que informou que a investigação segue na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do município. O bebê foi encaminhado para exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), onde foi constatada a fratura. 


Consta no boletim de ocorrência que a pediatra fez o parto e, em seguida, a levou o bêbe para o berçário. Vanessa contou que momentos depois a médica voltou e disse que havia notado uma fratura no braço do recém-nascido, mas nenhum profissional deu assistência.

 

"Me gerou revolta, pois acredito não ser normal quebrar o braço de um bebê", disse, à TV Anhanguera. Ainda no depoimento, a mulher contou que pediu à maternidade o nome da profissional que a atendeu, mas a identidade não foi repassada. 


No dia seguinte ao parto, mãe e filho foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Buriti Sereno para fazer um raio-x. O exame constatou a fratura e o braço esquerdo do bebê foi imobilizado. 


A mulher reclamou que a rotina de cuidados tem sido difícil, já que o bebê sente dor e chora muito.


Em nota, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que "abriu uma sindicância para apurar os fatos e enviou todos os prontuários da paciente para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego)".


A pasta lamentou o caso, mas alegou que fraturas podem acontecer durante parto normal, mas que a maternidade tem dado assistência à família. Ainda segundo o comunicado, o bêbe passou por uma avaliação com ortopedista e o profissional adotou o tratamento conservador da fratura. No entanto, nova consulta eletiva com o especialista será agendada, a pedido da mãe.


"A Secretaria informa que o retorno ao profissional ocorre depois de um prazo determinado pelo médico, conforme orientado na consulta, mas que em caso de dor aguda os familiares podem buscar assistência na UPA Buriti, que oferece atendimento emergencial em ortopedia 24 horas", finalizou o comunicado.



G5 News



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