A mulher relata que a filha de 18 anos não sabia que estava grávida. Elas teriam procurado duas unidades de saúde da cidade, enquanto a jovem sentia fortes dores e sangrava, antes de conseguir atendimento médico.
Parto em casa
A jovem voltou para casa, mas por volta de 3h da manhã a família diz que ela já não aguentava mais as dores e decidiu tentar voltar ao hospital.
“Quando eu fui sair de casa para pegar o carro e abrir o portão, ela só gritou ‘tá saindo alguma coisa de dentro de mim’. Foi quando saiu o neném”, relembra a avó.
A avó relata que ficou paralisada por alguns instantes, sem saber o que fazer. Ela também afirma que ouviu a criança chorar e viu os olhinhos piscando, dando sinal de vida. Segundo a mulher, em menos de 5 minutos eles chegaram ao hospital.
“Ela deu entrada depois no hospital com bebê no colo enrolado em toalhas, ainda com a placenta, dizendo que esse bebê nasceu em casa”, relata a secretária de saúde.
Estado de saúde
Apesar da avó afirmar que ouviu a criança chorar, os profissionais de saúde assinaram a certidão de óbito do bebê como “natimorto”, ou seja, que nasceu morto. Um agente funerário foi chamado até a unidade de saúde para recolher a criança. Cerca de quatro horas depois, quando preparava o corpo para o enterro, o homem percebeu sinais de respiração e batimento cardíaco e levou a criança até um hospital.
“Para mim é um milagre. Eu vi a médica falando e ela foi muito clara no desespero dizendo para mim que esse bebê estava morto. A funerária veio pegar e ele estava morto. De alguma forma esse batimento cardíaco voltou”, comenta a secretária.
Inconformados com toda a situação, os familiares e a funerária registraram um boletim de ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Ariquemes. O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
“Eu coloquei a mãozinha e falei ‘gente vocês tem certeza que essa criança tá morta?’ E eles responderam ‘tá morta, não tenho que fazer mais nada não'”, relembra a avó do bebê.
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