Moradores do Parque dos Maias, no Rubem Berta, precisam ir a unidades de saúde a mais de 1 km de distância – sem a garantia de encontrar vacinas nesses locais. Secretaria da Saúde diz que equipamento está em conserto.
Cartaz na frente de unidade de saúde de Porto Alegre: 'geladeira estragada
Moradores de uma comunidade na Zona Norte de Porto Alegre não conseguem se vacinar na unidade de saúde que atende a região há mais de um mês. Na frente da Unidade de Saúde do Parque dos Maias, no bairro Rubem Berta, um cartaz explica o motivo do problema: a geladeira do posto está estragada, tornando impossível o armazenamento dos imunizantes.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) diz que a câmara fria estragou no dia 11 de abril. O equipamento está no setor de engenharia para conserto. O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), responsável pelo serviço no local, afirma que aguarda a chegada das peças de manutenção até o fim de maio.
Tatiele Duarte dos Santos, de 36 anos, tem um filho de quatro meses apto a tomar a segunda dose da vacina pentavalente desde 7 de maio. Ela precisou ir caminhando até outra unidade de saúde, 1 km distante, e lá também não encontrou o imunizante.
"O posto que é da nossa comunidade não tem refrigerador para dar vacina. É um absurdo, um descaso com a comunidade", lamenta.
"A gente está fazendo um estudo para qualificar a rede de frio, para que a gente evite o máximo possível essa situação", sustenta Simone Faoro Bertoni, coordenadora técnica da Gerencia de Saúde Comunitária do GHC.
As unidades de saúde mais próximas ficam nos bairros Santa Rosa de Lima (1 km de distância), Jenor Jarros (1,2 km), São Cristóvão (1,3 km) e Nova Gleba (1,5 km). O bairro Rubem Berta, onde ficam os postos, é um dos mais populosos de Porto Alegre, com mais de 31 mil moradores, segundo a prefeitura.
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