terça-feira, 23 de maio de 2017

Família questiona morte de paciente no Hospital Municipal de Uberlândia



Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia
(Foto: Daniel Nunes / Valter de Paula/PMU)

A família de um paciente que morreu no Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia quer uma explicação para o que de fato aconteceu. Eles levantam uma série de questionamentos sobre o atendimento na unidade de saúde e acusam de negligência.
 
Carlos Henrique Barbosa, de 50 anos, tinha há seis meses, a síndrome de Fournier (ou Gangrena de Fournier) também conhecida como fasceíte necrosante, síndrome de Mellené ou síndrome de Fournier, é caracterizada por uma infecção aguda dos tecidos moles do períneo, região que constitui os órgãos genitais e o ânus. A infecção pode desenvolver-se sob pele aparentemente normal, dissecando o tecido com necrose.
 
Ele deu entrada no Hospital Municipal no dia 9 deste mês para retirar a bolsa de colostomia. Segundo o irmão, Cristiano, Carlos Henrique ficou em jejum durante dias para a realização do procedimento. “A enfermeira começou a dar alimentação pra ele, deu até carne pra ele. Ela disse pra minha mãe, que também é enfermeira, que não tinha problema, pois no dia da cirurgia seria feita uma limpeza antes do procedimento.”
 
O médico prorrogou para três dias depois a cirurgia. A família ainda alega que o acesso da medicação intravenosa teria saído da veia e ficou intramuscular, provocando um inchaço no braço do paciente. “O coração dele dilatou, deu quatro paradas cardiorrespiratórias e ele morreu. Eles alegaram no atestado que ele veio a óbito porque a família não cooperou com a medicação, sendo que eles é que tinham que fazer a medicação”, disse, Cristiano.
 
A família alega estar indignada com o mau atendimento desde a recepção, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos. A mãe, enfermeira há 36 anos, pede à administração municipal que retire do hospital quem não quer trabalhar com responsabilidade. “Eles estão lidando com vidas. Uma vida se foi, mas tem muitas outras e a minha própria família pode ‘cair’ aqui de novo”, disse.
 
A TV Vitoriosa solicitou um posicionamento do Hospital Municipal e aguarda retorno.
 

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