Segundo laudo médico, o homem faleceu em decorrência de intoxicação química
A família de um paciente do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que morreu em decorrência de intoxicação química, no município de Moreno, denunciou o médico psiquiátrico responsável pelo atendimento de Joas Luiz da Silva dos Santos, de 34 anos. A confirmação da contaminação veio após laudo pericial, que identificou grandes quantidades de substâncias sedativas no corpo de homem. O paciente faleceu no dia 22 de janeiro deste ano. Segundo Avanize Maria da Silva, mãe de Joas, o atendimento do especialista não contou com exames prévios.
De acordo com o advogado da família, Rubem Brito, a comunicação entre médico e família poderia ter evitado a morte de Joas Luiz.
O laudo aponta quantidade expressiva de Diazepam, usado como sedativo para alívio de ansiedade, Carbamazepina, utilizado para tratamento de epilepsia e dor neuropática e Fenobarbital, outro sedativo. Apresentando reações as medicações ministradas, Joas Luiz foi socorrido para os hospitais Beiro Uchôa, em Moreno, João Murilo, em Vitória de Santo Antão, como também para a UPA do Curado II, e o Hospital de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. O homem não apresentou melhora e veio a óbito no dia 22 de janeiro. Procurada, a prefeitura não emitiu nota sobre o caso, até o fechamento desta matéria.
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