A Hapvida vem sendo alvo de críticas e denúncias cada vez mais graves, pelo modo que vem tratando seus clientes durante os atendimentos clínicos em suas unidades, além de estar envolvido em um escândalo de um super contrato com a SEDUC.
A dona Silvia Barbosa de Lima, entrou em contato com a nossa produção, para denunciar a negligência que o hospital teve ao tentar um atendimento médico para seu filho, João Pedro Lima dos Santos, que veio a falecer por não ter tido o atendimento adequado pelos médicos da Hapvida.
Segundo os relatos da mulher, ela e o menino, foram até o pronto socorro da Hapvida em busca de atendimento, pois a criança sentia dores abdominais severas. Durante o atendimento, segundo dona Silvia, a médica de plantão realizou o atendimento básico, passou um exame de ultrassom e medicou a criança para as dores.
Após esse atendimento básico, eles foram mandados para casa, mesmo com a criança ainda se queixando de dores e a coloração de sua pele, ter mudado devido as complicações. O menino tinha um problema cardíaco, e os médicos que atenderam a criança, não quiseram ouvir a mãe no momento da entrada do menor no hospital.
“Meu filho não estava bem, chorava e ficava roxo já mostrando sinais que era o coração , sempre que dou entrada na urgência dizia que ele tinha uma CIV (Comunicação Interventricular), que é o problema do coração dele, ninguém fez um eletro, logo ninguém investigou de primeiro isso”, disse a mulher.
Durante a madruga a mulher retornou com o menino para a unidade da Hapvida Rio Amazonas, localizada no bairro da Cachoeirinha, mas o médico que novamente passou apenas um remédio para dor e um exame de sangue, que não deu alteração.
Ao ver que seu filho não estava bem, a mulher entrou em desespero e começou a gritar na recepção do hospital e foi assim que ela conseguiu um melhor atendimento para o filho.
“Demos entrada novamente às 4h55, meu filho já estava molinho, passaram um exame de sangue que deu tudo ok e novamente passaram dipirona, só que não acharam a veia do meu filho e na troca de plantão o médico não queria nem examinar meu filho, quando eu disse ‘olha como meu bebê tá ficando roxo por favor faz alguma coisa, dipirona não tá dando jeito, ele respondeu: ‘e o que mais vc quer mãezinha?’ Foi quando eu saí do consultório, gritei na recepção que não estavam fazendo nada pelo meu filho, e me colocaram na sala de parada”, contou dona Silvia.
O menino ficou apenas em observação, sem nenhum medicamento e sem nenhuma alimentação segundo a mãe. Quando a mulher aguardava pelo filho que saía da cirurgia para a colocação de um cateter, uma médica ainda debochava dela dizendo as enfermeiras que a “pedra estava vazia”.
A pedra é uma referência a ‘pedra do Instituto Médico Legal’, onde os corpos de pessoas mortas ficam até o final do laudo necroscópico. João Pedro não resistiu e acabou falecendo por negligência médica, dentro do pronto-socorro da Hapvida. Os médicos se recusavam a atender o menino, segundo relatos da mãe.
A família de João Pedro busca por justiça, e deve entrar com uma ação contra o plano de saúde, por todo mal que causou a eles.
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