Atriz, de 54 anos, foi operada de apendicite há dez dias no Hospital Assim Méier, na Zona Norte do Rio, e, na madrugada de quarta (26), após esperar por cerca de 18 horas na emergência, foi transferida para o CTI do Hospital Memorial Engenho de Dentro, onde foi reoperada e agora passa bem
Claudia Lira deu entrada no Hospital Assim, no Méier, com fortes dores, e agora está no CTI do Hospital Memorial, no mesmo bairro |
A atriz Claudia Lira, de 54 anos, e o marido, o empresário João Marcelo Araújo, de 49, passaram por um susto enorme esta semana. Isso porque, nesta terça-feira (25), ele foi com a mulher até a emergência do Hospital Assim, no Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, depois de Claudia apresentar fortes dores abdominais e nas costas. De acordo com o empresário, na ocasião, ela foi vítima de negligência por parte da clínica geral que a atendeu na emergência. Procurada pela Quem, a assessoria de imprensa do hospital diz que está apurando a queixa.
Segundo João Marcelo, Claudia foi operada de apendicite há dez dias no mesmo hospital. No entanto, após a cirurgia, passou a sentir dores com frequência. "Dez dias atrás, ela operou o apêndice no Hospital Assim, no Méier. Moramos na Barra da Tijuca e temos o plano Assim. A Claudia foi operada de urgência. Chegou com dor, fez todos os exames e o médico a liberou. Quando estávamos saindo do hospital, ele foi atrás da gente para que ela voltasse. Voltamos, ela foi internada pela manhã e operada à tarde através da videolaparoscopia. No dia seguinte, teve alta e botei uma enfermeira para ficar com ela na nossa casa. Mas ela continuou sentindo muitas dores depois da cirurgia. Liguei para o médico que a operou, ele foi à minha casa e disse que aquilo era normal, que acontecia no início, mas ia melhorar. Ela continuou com dor, tomava analgésico, passava, mas a dor voltava. Ela chorava de dor em casa desde a cirurgia. Na terça (25) ela sentiu muita dor e falou para mim: 'vou morrer'. Peguei ela e a levei até o Hospital Assim do Méier", contou João.
Foi aí que começaram todos os problemas, segundo João Marcelo. "Chegamos às 8 horas da manhã na emergência do Hospital Assim no Méier. A médica já avisou: 'tem que fazer a ficha'. E eu pedi: 'deixa a Claudia ser atendida logo que faço a ficha, ela está sentindo muita dor'. Fui falar com a médica e ela disse que a Claudia estava bem. Fizeram um remédio para a dor nela e depois ela ficou sentada até 1h45 da manhã. Ficamos 18 horas esperando e a médica não dava uma solução", recordou João Marcelo, destacando que a profissional foi extremamente ríspida com eles.
"Acho que ela tomou uma certa antipatia porque a Claudia quer que todos usem máscara e pediu isso a quem não estava usando ou estava com a máscara no queixo, de forma errada. Lá no hospital tem muita gente com Covid e eu tenho lúpus, sou do grupo de risco. Mas tive que ficar por ali com ela. Então ela pedia para os profissionais usarem máscara. Também fiquei lá porque não havia nenhum profissional para dar água para ela. Então eu tinha que fazer isso. Ficamos lá esse tempo todo e a médica não nos dizia nada. Fiquei ligando para o médico que a operou, mas a dor vinha e voltava. A Claudia não ficou muito tempo no soro. Então à tarde, falei com a médica: 'minha esposa está sem comer desde ontem'. Ela virou e disse: 'ah, compra um sanduíche para ela'. Mas fiquei sem saber... Porque, para mim, não podia comer nada sólido. Aí me falaram para não comprar porque ela não podia comer nada. A médica tratou a gente tão mal, mas tão mal", disse.
Claudia Lira já atuou em mais de dez novelas na TV Globo, sendo a última delas Segundo Sol, em 2018 |
Claudia Lira foi operada de apendicite há dez dias |
DA EMERGÊNCIA PARA O CTI
Para o empresário, o pior foi a longa espera para tranferir a atriz de hospital, uma vez que a transferência só poderia ser feita com a ambulância da unidade. E o veículo demorou demais para chegar. "Quando o cirurgião que a operou chegou lá, à tarde, falou: 'vamos ter que internar porque eu acho que ficou um pouco de gás da cirurgia dentro dela. Está inflamado'. Ele disse que a Claudia não poderia ficar lá, que tinha que ser transferida para o hospital do lado. Eles pediriam uma ambulância para levá-la. A Claudia estava sem comer nada, eu não podia levá-la de carro, não me deixaram. Ficamos horas esperando pela ambulância. E aí, chegando no outro hospital, ela foi para o CTI", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário