Amazonas – Na manhã desta sexta-feira (25), a equipe do Portal CM7 recebeu uma denúncia de negligência médica ocorrida no Hospital Deoclécio dos Santos, localizado no município do Careiro Castanho, interior do Amazonas.
Patrícia de Souza da Silva, de 27 anos, estava grávida de 37 semanas do seu terceiro filho, Heitor. Desde o início da gestação, diversos médicos informaram a ela que o parto normal seria inviável, em razão de a gravidez ser de risco.
A uma semana da data marcada para o nascimento do bebê, Patrícia sentiu as primeiras contrações, tendo que ser internada na referida unidade de saúde. Ao chegar no hospital, o médico plantonista que se encarregou do caso, identificado como Dr. Miguel Angel, se recusou a avaliar a gestante, segundo informou a família.
De acordo com a família, o Dr. Miguel Angel obrigou Patrícia a ter o filho por parto normal, mesmo sendo inviável.
No momento em que Patrícia entrou em trabalho de parto, informou à equipe médica sobre a necessidade de passar por uma cesariana. O corpo de profissionais ignorou os avisos da gestante, que continuava a alertar os médicos acerca disso, aos gritos.
Em áudios disponibilizados por testemunhas, Patrícia grita várias vezes antes de o bebê nascer.
Minutos após o nascimento de Heitor, o bebê apresentou quadro de insuficiência respiratória devido ao fato de ter nascido prematuro. Por conta disso, Patrícia foi encaminhada com urgência à capital amazonense. Ao longo do percurso da viagem, os batimentos cardíacos da criança diminuíam constantemente.
“Foi angustiante. A bomba de oxigênio estava acabando. Eu não sabia o que fazer. Eu estava vendo meu filho morrer!”, disse o pai de Heitor.
Chegando em Manaus, Patrícia foi levada à Maternidade Ana Braga. Em seguida, transferida para o Instituto da Mulher Dona Lindu, onde o bebê já chegou sem vida.
O pai de Heitor entrou em desespero diante da situação
Na certidão de óbito, assinada pelo médico que, segundo informou a família, não examinou Patrícia, consta que a causa da morte do bebê foi parada respiratória. A família, contudo, acredita em negligência médica por parte do Dr. Miguel Angel. “O bebê passou da hora de nascer. Se tivessem feito uma cesariana, não teriam perdido tempo!”, disse a irmã de Patrícia.
Um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado pela família de Patrícia. O caso deve ficar à disposição da Justiça.
Familiares denunciaram formalmente o caso às autoridades.
O posicionamento da unidade de saúde
A equipe do Portal CM7 tentou contato com a direção do Hospital Deoclécio dos Santos, a fim de maiores esclarecimentos sobre a conduta adotada pela equipe médica no caso de Patrícia, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.
Amazonas – Na manhã desta sexta-feira (25), a equipe do Portal CM7 recebeu uma denúncia de negligência médica ocorrida no Hospital Deoclécio dos Santos, localizado no município do Careiro Castanho, interior do Amazonas.
Patrícia de Souza da Silva, de 27 anos, estava grávida de 37 semanas do seu terceiro filho, Heitor. Desde o início da gestação, diversos médicos informaram a ela que o parto normal seria inviável, em razão de a gravidez ser de risco.
A uma semana da data marcada para o nascimento do bebê, Patrícia sentiu as primeiras contrações, tendo que ser internada na referida unidade de saúde. Ao chegar no hospital, o médico plantonista que se encarregou do caso, identificado como Dr. Miguel Angel, se recusou a avaliar a gestante, segundo informou a família.
De acordo com a família, o Dr. Miguel Angel obrigou Patrícia a ter o filho por parto normal, mesmo sendo inviável.No momento em que Patrícia entrou em trabalho de parto, informou à equipe médica sobre a necessidade de passar por uma cesariana. O corpo de profissionais ignorou os avisos da gestante, que continuava a alertar os médicos acerca disso, aos gritos.
Em áudios disponibilizados por testemunhas, Patrícia grita várias vezes antes de o bebê nascer.
Minutos após o nascimento de Heitor, o bebê apresentou quadro de insuficiência respiratória devido ao fato de ter nascido prematuro. Por conta disso, Patrícia foi encaminhada com urgência à capital amazonense. Ao longo do percurso da viagem, os batimentos cardíacos da criança diminuíam constantemente.
“Foi angustiante. A bomba de oxigênio estava acabando. Eu não sabia o que fazer. Eu estava vendo meu filho morrer!”, disse o pai de Heitor.
Chegando em Manaus, Patrícia foi levada à Maternidade Ana Braga. Em seguida, transferida para o Instituto da Mulher Dona Lindu, onde o bebê já chegou sem vida.
Na certidão de óbito, assinada pelo médico que, segundo informou a família, não examinou Patrícia, consta que a causa da morte do bebê foi parada respiratória. A família, contudo, acredita em negligência médica por parte do Dr. Miguel Angel. “O bebê passou da hora de nascer. Se tivessem feito uma cesariana, não teriam perdido tempo!”, disse a irmã de Patrícia.
Um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado pela família de Patrícia. O caso deve ficar à disposição da Justiça.
O posicionamento da unidade de saúde
A equipe do Portal CM7 tentou contato com a direção do Hospital Deoclécio dos Santos, a fim de maiores esclarecimentos sobre a conduta adotada pela equipe médica no caso de Patrícia, mas até o fechamento desta matéria não obteve resposta.
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