Maria da Penha, relatou ainda que chegaram ao Hospam por volta das 21h com os bombeiros e apenas às 2h30 o clínico geral medicou Állysson. Mas o ortopedista de plantão só teria ido às 3h da manhã ver o rapaz e ainda avisando que iria fazer o atendimento somente pela manhã. “E mesmo assim não o fez”, diz Maria da Penha. Állysson André foi encaminhado apenas na terça por outro plantonista para outro hospital.
”Eu dei entrada no Hospam às 21h do domingo. Porém o ortopedista de plantão não estava lá! Ligaram várias vezes para ele, mas não adiantou, ele continuou dizendo que não iria, enquanto o meu filho esperava para ser atendido com muita dor, pois ele estava com o fêmur quebrado! Às 2h30 da manhã ainda estava no corredor do Hospital, na maca que veio com os bombeiros”, detalhou Maria da Penha, acrescentou:
“Ele apareceu lá às 3h da manhã, meu esposo pediu que ele atendesse nosso filho, ele não atendeu e disse que talvez viria pela manhã, porém, não foi. Sendo a obrigação dele, pois o plantão dele era domingo e segunda. Quando vi que ele não viria mesmo, às 02h30, eu fui atrás de um médico que estava de plantão lá, que era um clínico geral, pra que ele passasse pelo menos um remédio pra dor e colocasse ele em uma cama.”
Maria da Penha continua com o filho internado em outro hospital aguardando cirurgia, ainda não se sabe se essa espera pode ocasionar alguma lesão futura.
O OUTRO LADO
A reportagem entrou em contato, por telefone, por diversas vezes com a direção do Hospam mas não teve retorno do responsável pela unidade médica, João Antônio Magalhães.
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