sábado, 31 de outubro de 2020

Exclusivo: Idosa passa seis meses com pano cirúrgico dentro do corpo após erro médico

 

Maria de Jesus, de 71 anos, realizou o procedimento no Souza Aguiar para a colocação de uma bolsa de colostomia



A direção do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, abriu uma sindicância para apurar o caso da idosa Cleusa Maria de Jesus, de 71 anos, que após uma cirurgia no intestino grosso, ficou por seis meses com um pano cirúrgico dentro do corpo. O material foi esquecido pela equipe médica. Ela sofre de um câncer no estômago e a cirurgia foi realizada para a colocação de uma bolsa de colostomia.

A família voltou no Souza Aguiar na noite desta quinta-feira (29) para um exame de rotina, mas ainda segundo a denúncia, o médico se quer tocou na paciente e recomendou apenas um antibiótico para aliviar as dores. Já em casa, enquanto limpava o local do curativo, a filha de Cleusa percebeu o pano e mais uma vez retornou ao hospital, dessa vez para retirar o material. A família disse que pretende processar a unidade hospitalar.



Bebê fica ferida após suposto erro médico em vacinação

 Caso veio à tona quando o pai da criança publicou no Facebook sobre o problema e pediu providências ao hospital


Bebê teve saúde agravada


Um possível erro médico na aplicação de uma vacina pode ter provocado um ferimento e agravado a saúde de uma criança de nove meses. Ela havia sido internada no Hospital Materno Infantil de Sousa e foi transferida para um hospital particular de João Pessoa. A Saúde do Estado vai analisar o caso e poderá punir o funcionário.

O caso veio à tona quando o pai da criança publicou no Facebook sobre o problema e pediu providências ao hospital. “Vou deixar aqui minha indignação por parte do Materno Infantil de Sousa. Quero dizer a senhora diretora que saiba procurar bem seus profissionais, não me refiro a todos, mas tem sempre um irresponsável que é capaz de aplicar uma injeção errada em uma bebê de apenas nove meses. Olha só o que vocês ocasionaram a minha filha”, contou o pai.

Procurada pelo Portal Correio, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado informou que vai apurar a situação junto aos profissionais que prestaram assistência e as devidas medidas serão tomadas.

Ainda no Facebook, o pai da menina afirmou que ela segue com bom estado de saúde e se recuperando no hospital da Capital.

Portal Correio

Hospital é condenado por esquecer bisturi na perna de paciente durante cirurgia de varizes em MT

 

Ao retornar ao consultório, ela alertou o médico que na perna esquerda havia um ponto inflamado e escuro. O profissional disse que o aspecto era normal e com o tempo desapareceria.




A 4ª Câmara de Direito Privado de Mato Grosso manteve a condenação de um hospital de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, que esqueceu em 2010, durante cirurgia de varizes, um bisturi na perna esquerda de uma paciente. A condenação foi divulgada nesta terça-feira (27).

De acordo com o processo, a vítima propôs a ação de indenização contra o hospital e o médico, após constatar falha na prestação do serviço de cirurgia de varizes.

A mulher foi liberara após 24h de internação e retornou, com 7 dias, ao consultório médico para consulta pós-operatória.

Nesta consulta realizou o procedimento denominado “secagem” das varizes, ocasião em que alertou o médico que na perna esquerda havia um ponto inflamado e escuro. O profissional disse que o aspecto era normal e com o tempo desapareceria.

Todavia, a vítima afirmou que passado algum tempo não houve melhora e o ponto inflamado evoluiu para massa endurecida.

Depois de se consultar com outro especialista, contatou-se que o ponto inflamado se tratava de uma haste de bisturi que havia sido esquecida dentro de sua perna, durante o procedimento cirúrgico.

No decorrer da ação a autora firmou acordo, homologado em juízo, com o médico que realizou a cirurgia.

Apesar disso, a ação seguiu seu curso e sagrou o hospital co-responsável pelo erro médico - condenando-o ao pagamento do montante de R$17 mil por danos morais e estéticos.

A empresa não concordou com a decisão e recorreu ao segundo grau de jurisdição. Mas por unanimidade foi negado o recurso e mantida a decisão do juiz.

"Conclui-se, portanto, que o hospital requerido, até mesmo porque tem o dever de garantir a integridade física e mental do paciente, bem como dispor de recursos compatíveis com o objetivo da internação, responde objetivamente pelos danos sofridos por seus pacientes. Isso significa que, uma vez demonstrado o nexo causal entre a conduta do agente, no caso tanto do médico quanto da equipe de enfermagem, e o dano, surge o dever de indenizar”, reiterou o relator, desembargador Guiomar Teodoro Borges em seu voto.



sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Em 2020, denúncias de negligência médica no DF superam casos dos últimos 2 anos

 Até outubro, foram abertos 143 PADs contra profissionais da saúde pública. Em 2019, foram 41; e, em 2018, dois



Em 10 meses de 2020, o número de denúncias de negligência contra médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem na rede pública de saúde do Distrito Federal superou os registros feitos em 2018 e de 2019 somados. A abertura de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) desde janeiro e durante o período da pandemia do novo coronavírus atingiu um patamar não visto no DF desde 2015.

Metrópoles solicitou os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre as denúncias registradas desde 2015. Segundo a Controladoria Setorial de Correição Administrativa da Secretaria de Saúde do DF, ao longo de 2019 foram abertos processos por negligência contra 41 médicos, enquanto que nos 10 primeiros meses deste ano, foram registrados 143 PADs contra a categoria.

Em 2018, houve a abertura de dois PADs para apurar posturas de médicos dentro da rede pública de saúde. Ambos os investigados foram demitidos após a investigação.

Em 2019, 33 profissionais deixaram a rede pública por conduta irregular. Eles perderam o cargo público, após apuração da Secretaria de Saúde.

Os casos de 2020 ainda estão em apuração. Em 2015, foram registradas 92 denúncias contra os profissionais médicos.

O presidente do Sindicato dos Médicos do DF (Sindimédicos), Gutemberg Fialho, acredita que os números refletem a insatisfação dos moradores da capital.

“No ano de 2020, a população demonstrou uma insatisfação enorme com o sistema público de saúde. O cidadão teve um atendimento ‘atabalhoado’ com relação à Covid-19 e, além disso, quem tinha outras doenças ficou sem atendimento. Com esse problema, a raiva, a indignação do paciente é direcionada ao servidor. Isso é bem nítido. Quem está na linha de frente recebe acusações”, disse Fialho.

Para ele, há “falta de profissionalismo em termos de gestão”. “Faltaram leitos, testes, a remoção de pacientes foi demorada. Isso com relação à Covid-19. Quando se fala em outras doenças, piora. E a queixa acaba sendo para quem está na frente da batalha”, completou o presidente da entidade que representa os médicos.

Fialho, no entanto, ponderou: “Se você considerar que o sistema do DF tem 30 mil servidores, com péssimas condições de trabalho e o número de PADs, é possível perceber que os médicos têm feito milagre. Sempre desejamos zero processos, mas, se não há condições de trabalho, de atendimento com dignidade, eles se tornam inevitáveis”, afirmou o presidente do Sindimédicos.

Mais reclamações

Entre os enfermeiros, os procedimentos também aumentaram: subiram de 13 para 31. Em 2019, 12 técnicos e auxiliares de enfermagem foram investigados em 2019. O número caiu para oito procedimentos em 2020.

Os dados foram compilados com os processos que entraram no sistema até 23 de outubro deste ano.

De acordo com a Unidade Setorial de Correição Administrativa, todos os PADs foram abertos por alegação de negligência.

Mortes e acusações

Em junho, uma gestante acusou profissionais de saúde do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) de negligência médica. Edilene Rodrigues de Souza, 21 anos, afirmou que uma suposta demora da equipe em realizar o parto teria levado à morte prematura de sua filha.

Ao Metrópoles, a jovem relatou o drama quando decidiu procurar a unidade de saúde para realização de um exame. “Fui aconselhada pela médica do pré-natal a ir para o Hmib, pois estaria com dilatação e o coração da neném estava acelerado”, detalha. Ela sentiu dores, reclamou e os problemas duraram dias até que o coração de sua filha parou. “Sabia que aquela dor não era normal”, lamenta.

Em julho de 2019, após as denúncias recebidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) de negligência médica e violência obstétrica no Hospital Regional de Samambaia (HRSam), a Secretaria de Saúde instaurou uma Comissão de Sindicância para apurar pelo menos 15 episódios graves relatados por pacientes.

Casos que levaram pelo menos 11 mulheres a registrarem ocorrência na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia). As investigações eram sobre curetagem malfeita, destrato com pacientes e diagnósticos errados. Houve ainda suspeita da morte de bebês por negligência.

Em uma das ocorrências, “uma criança teve a clavícula quebrada durante o parto, o médico deixou restos de placenta no útero da mãe e ainda a chamou de sebosa e porca”, disse o delegado que conduziu as investigações à época, Guilherme Sousa Melo.



Covid-19. Dois médicos e um funcionário do Hospital de Santarém terão violado isolamento obrigatório

Denúncia foi feita à SIC pelo diretor clínico do hospital. 

O diretor clínico do Hospital de Santarém denunciou à SIC que dois médicos e um funcionário administrativo daquele hospital violaram o isolamento obrigatório. Foram vistos em espaço público já depois de saberem que estavam infetados com o novo coronavírus.

A denúncia é grave e se vier a ser provada pode mesmo constituir um crime de desobediência ou mesmo de propagação de doença, que no limite é púnivel com uma pena de prisão até cinco anos.

Questionado se o hospital vai avançar com uma denúncia contra os profissionais, Paulo Sintra afirma que os casos serão reportados à Autoridade de Saúde Local.

O Hospital de Santarém vive neste momento um dos maiores surtos em unidades hospitalares. Tem mais de 30 profissionais infetados, a maioria são enfermeiros, mas contam-se também, pelo menos, três médicos. Em quarentena estão cerca de 80 profissionais de saúde.

SIC Notícias

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

MAIS UM BEBÊ MORRE NO HOSPITAL DE ITAMARAJU COM SUSPEITA DE NEGLIGÊNCIA

 A FAMÍLIA ACUSA HOSPITAL DE ERRO MÉDICO POR TER APLICADO DOSE DE REMÉDIO ERRADA NO BEBÊ E ACREDITA QUE TENHA CAUSADO SUA MORTE. 😢

SÃO MUITOS CASOS IGUAIS A ESSE. A JUSTIÇA TEM QUE TOMAR UMA ATITUDE.


Falso médico é suspeito de coordenar grande esquema de estelionato

Entre os crimes cometidos pelos investigados está a falsa venda de mercadorias pela internet e a comercialização dos móveis de casas locadas 






Ministério Público investiga denúncia de abandono médico de plantões em maternidade de Manaus

 

Segundo denúncia, Maternidade Nazira Daou tem quatro médicos por plantão, mas após a meia-noite, somente um ou dois permanecem na unidade.


MP investiga denúncia de abandono médico de plantões em maternidade de Manaus


O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito para apurar uma suposta má gestão de servidores da Maternidade Nazira Daou, no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. Segundo a denúncia recebida pelo órgão, alguns médicos e anestesistas estariam abandonando os plantões e prejudicando o atendimento dos pacientes na unidade. A direção da maternidade informou que ainda não foi notificada.

Segundo a denúncia, recebida pelo MP de maneira anônima, a Maternidade Nazira Daou tem quatro médicos por plantão, mas após a meia-noite, somente um ou dois permanecem na unidade. Uma situação parecida também estaria ocorrendo de dia e por profissionais de outras áreas como anestesistas.

O denunciante anônimo ainda nominou 13 profissionais suspeitos de cometerem a prática. Ainda segundo o denunciante, as irregularidades ocorreram porque o registro de ponto eletrônico da maternidade foi instalado, mas os médicos não foram incluídos.

O MP informou ainda que também vai apurar uma suposta comercialização de cirurgias na unidade. Segundo a denúncia, quando as pacientes insistiam em fazer cesarianas ou laqueaduras, os valores variavam de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Todos os casos teriam ocorrido em 2019.

Em novembro do ano passado, a pedido do MP, a direção da maternidade enviou justificativas em documento, mas o Ministério decidiu instaurar o inquérito para continuar as investigações.

Ainda na decisão de instauração de inquérito pelo MP, foi determinado o envio de um ofício à Maternidade Nazira Daou para que forneça, no prazo de 15 dias, as informações sobre a denúncia que gerou a abertura do inquérito pelo órgão.


Nutricionista morre após procedimento estético em clínica clandestina

 Uma nutricionista de 34 anos morreu após fazer aplicação de silicone industrial em uma clínica clandestina na Região Metropolitana do Rio. A suspeita é de que ela tenha sido vítima de uma microembolia após o procedimento estético.





quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Famílias acusam Wagner Coelho por erros médicos e esperam por justiça

 

Wagner Coelho permanece em liberdade, é prefeito de Uruçuí, candidato à reeleição




O médico e prefeito de Uruçuí, Wagner Coelho, é acusado de negligência médica e homicídio culposo em um parto realizado no Hospital Regional Dirceu Arcoverde. A denunciante é Aline Silva Rodrigues, a mãe de uma bebê que veio a óbito. A vítima registrou queixa-crime no dia 07/07/2014, na Delegacia de Policia Civil de Uruçuí, sob o número 714/2014, na presença do Delegado de Polícia Civil, Jarbas Lopes de Araújo Lima.

Segundo a denunciante, Aline Rodrigues, residente no bairro São Francisco, em Uruçuí, ela deu entrada no hospital no dia 9 de abril de 2014, às 15:30h para realizar o parto. As 19h se deu o rompimento da bolsa, uma hora depois o médico plantonista de então, Francisco Wagner Pires Coelho, começou os procedimentos. O médico teria aplicado uma injeção de força para realizar o parto, mas teria dito: “ainda dá tempo fazer uma cesariana” e saiu da sala deixando a mulher acompanhada apenas pela enfermeira Guine Lima. A paciente entrou em trabalho de parto e por três vezes a enfermeira teria chamado o médico e ele não retornou. A enfermeira foi obrigada a realizar o parto sozinha.  O bebê, ao nascer, teve complicações e precisou  de cuidados médicos. A enfermeira Guine tentou por várias vezes reanimar a criança mas não conseguiu. O médico plantonista, Wagner Coelho, segundo a denúncia, só. chegou muito tempo depois, com os nervos à flor da pele e teria falado alterado com a enfermeira. Em seguida  levou a criança para o balão de oxigênio, mas a mesma não resistiu e faleceu. A paciente disse que teve uma gestação normal, que fez todo o pré-natal e nenhum problema prévio foi detectado.


A denunciante acusa o médico Wagner Coelho de não ter dado uma assistência adequada no momento em que necessitou de seu trabalho profissional, Diante disso, ela  registrou um boletim de ocorrência e há mais de cinco anos luta por justiça.


O médico Wagner Coelho foi autuado por erro médico e homicídio culposo (quando não há intenção de matar).


Outro  inquérito policial, de nº 0179, foi instaurado em outubro de 2015, presidido pelo delegado regional de policia civil, Jarbas Lopes de Araújo Lima. A abertura foi pedida pelo Ministério Público, através do Promotor de Justiça Substituto da 1ª Promotoria de Uruçuí, Dr. Gerson Gomes Pereira. De acordo com a denúncia, a paciente Rosimeire Feitosa de Sousa, de 39 anos, iria ser submetida a uma cirurgia no Hospital Regional Dirceu Arcoverde, em Uruçuí, e veio a falecer logo após ser anestesiada. O médico Wagner Coêlho era o responsável pela cirurgia.


Até agora os familiares da paciente lutam por justiça,  indignados com o ocorrido, mas também, igual a mãe que viu seu bebê morrer por pura negligência, não obtiveram nenhum resultado. 


Wagner Coelho, que também é acusado de diversos outros crimes, permanece em liberdade, é prefeito de Uruçuí, candidato à reeleição e, pelo visto, aposta na impunidade. Está entre milhões de acusados que terminam sendo beneficiados pela prescrição dos seus crimes. Por essas e outras, as pessoas  mais humildes desse Brasil, vítimas dessas atrocidades, ficam convencidas que crimes  cometidos por pessoas poderosas, compensa.






Laudo aponta múltiplas perfurações e hemorragia, diz advogada da família de jovem que morreu após cirurgia plástica

 

Corpo de Edisa Soloni, de 20 anos, precisou ser exumado para as investigações; hospital afirma que lesões perfurantes foram feitas pelo serviço funerário




A advogada da família da cabeleireira Edisa Soloni, de 20 anos, teve acesso ao laudo do Instituto Médico Legal (IML), realizado após a exumação do corpo da jovem que morreu depois de passar por um procedimento estético. Segundo Camila Félix, o documento aponta que a vítima sofreu múltiplas lesões perfurantes, além de ter tido uma hemorragia na região da papada.

Em setembro, Edisa passou por três procedimentos simultâneos realizados em uma clínica da Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foram eles: lipoabdominoplastia (remoção de gordura e pele em excesso do abdômen), inserção da gordura retirada da barriga nos glúteos e lipo na papada.  

Quatro horas depois das cirurgias, a jovem desmaiou e foi encaminhada ao Hospital Felício Rocho, mas morreu pouco depois de dar entrada na instituição. Ainda segundo a advogada, a causa da morte foi embolia pulmonar.

“Com toda certeza essa paciente precisava de atendimento imediato por médico, o que não havia na clínica. A morosidade do deslocamento, atrelado a completa ausência de estrutura e diagnóstico, podem, na avaliação da defesa, terem contribuindo com a morte de Edisa”, afirma Camila. 

A família da jovem já havia dado diversas declarações em que afirmavam que a morte de Edisa teria ocorrido por erro médico e, que a vítima teria sofrido uma perfuração no pulmão durante o procedimento.

O hospital onde as cirurgias foram realizadas, divulgou nota sobre o laudo do IML, onde na interpretação da instituição, 'as microperfurações foram feitas pelo serviço funerário para a preparação do corpo para o sepultamento', diz trecho.

Também em nota, a Polícia Civil informou que as investigações sobre o caso ainda estão em andamento e que 13 pessoas foram ouvidas até o momento. “Demais informações serão repassadas após a conclusão do inquérito policial”.



terça-feira, 27 de outubro de 2020

Com Covid-19, jornalista denuncia negligência de enfermeiro em pronto-socorro de Manaus

 




Mulher denuncia ex-marido por erro médico e é ameaçada de morte

 



Wanessa Petto de Araújo viveu 17 anos ao lado do ex-médico Wagner Fiorante, de 71 anos. Em meio às traições, humilhações e agressões constantes no relacionamento, Wagner conseguiu convencer Wanessa a fazer uma cirurgia no rosto, alegando que ela era muito feia. A operação nos olhos não deu certo e Wanessa sofre até hoje com as consequências. O ex-médico já teve o registro cassado por outros erros, incluindo morte de pacientes durante e pós procedimentos.


segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Leitora do Bahia Municípios denuncia “omissão” na UPA da Av. San Martin

 Segundo a leitora do Bahia Municipios, a UPA foi negligente em não prestar atendimento de urgência ao seu filho.





A falta de um atendimento mais humano e omissão por parte dos atendentes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Av. San Martin, em salvador, foram denunciadas ao Bahia Municipios  pela leitora Jodele dos Santos Dias nesta terça-feira (13).

Segundo Jodele, que reside no bairro da liberdade, ela chegou a unidade médica por volta das 17h30, acompanhando seu filho, o menor Luís Gabriel Dias Gonçalves, que aparentava sinais de febre e reclamava de dores na região abdominal. “É difícil de acreditar que a gente chegue em uma UPA com o filho doente e tenha que esperar mais de três horas por atendimento”.

Ainda segundo a denunciante, ele retornou pra casa por volta das 20h30 e medicou o filho com analgésicos, pois estava sem dinheiro para se dirigir a outra unidade de saúde e que no dia seguinte iria levá-lo ao hospital Roberto Santos.

“Eles são péssimos”, pedi para falar com a assistente social e ficaram falando “gracinhas” na minha cara, cadê os Direitos Humanos? reclamou, indignada.

A reportagem tentou entrar em contato com a UPA, mas os telefones que constam em seu endereço na internet, não atenderam.


Bahia Municípios


Bebê teve cabeça arrancada durante no parto em hospital

 

Familiares dizem que profissionais de saúde forçaram um parto normal, mesmo a mãe tendo indicação de cesariana por conta de problemas de saúde do feto




Segundo a amiga, foi informado que a grávida não podia ter parto normal, mas mesmo assim médicos continuaram pedindo para que ela fizesse força | Foto: Divulgação

Uma família do interior do Pará afirma que um bebê teve a cabeça arrancada na hora do parto, na Santa Casa de Misericórdia, em Belém. O caso foi registrado na delegacia de polícia que fica no próprio hospital neste sábado (16).

Familiares dizem que profissionais de saúde forçaram um parto normal, mesmo a mãe tendo indicação de cesariana por conta de problemas de saúde do feto. O hospital afirma que houve complicações. A instituição abriu investigação e afastou os funcionários envolvidos.

Segundo o marido, a mulher dele, de 26 anos, estava com oito meses de gravidez e chegou ao hospital por volta das 6h da manhã, transferida de ambulância do município de Ourém, no nordeste do Pará, onde o casal mora. “O médico de Ourém encaminhou para Belém, com um papel que dizia que o bebê só poderia nascer se ela fosse operada”, afirma o rapaz, de 25 anos. A jovem estava acompanhada de uma amiga, que teria presenciado toda a situação.

Segundo o boletim de ocorrência, a jovem grávida esperou por mais de três horas até ser levada para a sala de parto. “Eles estavam esperando para ver se ela tinha passagem, mesmo sem ela poder ter normal”, diz o marido.

Como foi o atendimento

A amiga relatou à família e à polícia que acompanhou a jovem grávida até a sala de parto e que, por diversas vezes, avisou os profissionais que estavam atendendo que a paciente não poderia ter parto normal. Mesmo assim, os médicos continuaram pedindo para que ela fizesse força. “Eles não deram ouvidos e ficaram mandando ela (sic) fazer força. Fizeram tanta força que a cabeça veio na mão da enfermeira e depois caiu no chão. Só operaram depois, para tirar o resto do corpo”, lamenta o marido.

Na ocorrência, a amiga diz ainda que a sala de parto estava lotada e que várias pessoas vestidas de “uniforme verde” assistiam tudo. A família afirma que, após o ocorrido, a jovem foi sedada para ser operada para a retirada do corpo da criança.

À polícia, a amiga também afirmou que, por duas vezes, as enfermeiras ouviram o coração da criança, sendo uma na chegada ao hospital e outra na hora do parto. Mas, depois do ocorrido, um homem disse que o bebê já estava morto “na barriga” e que não sobreviveria por conta de uma má formação.

Segundo o marido, a mulher está chocada e permanece internada, sem previsão de alta. Ela sabe que a criança morreu, mas não em que circunstâncias. “Achamos melhor não contar para ela ainda. Vamos deixar ela (sic) melhorar para contar”, diz ele. A mulher tem um filho de 9 anos, de outro relacionamento. Mas este seria o primeiro bebê com o atual marido.

Portal do Urubui



Erro médico. GE é sentenciado a pagar a paciente por danos materiais e morais valor de mais de R$ 50 mil

 

Hospital Estadual de Itaporanga, onde, segundo a denúncia, teria se realizado uma malsucedida cirurgia a uma paciente



O juiz Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, da 2ª Vara Mista de Itaporanga, condenou o Estado da Paraíba a pagar, a título de dano material, o valor de R$ 4.813,84, e, ainda, a título de dano moral, a quantia de R$ 50 mil, em favor de uma paciente que se submeteu a procedimento cirúrgico, mas que, por erro médico, acabou sofrendo vazamento na bexiga (fistulo vesico-vaginal). A sentença foi proferida nos autos da ação nº 0002364-12.2014.8.15.0211.

A parte autora alega que o médico, posteriormente, ainda tentou realizar mais duas cirurgias para solucionar seu problema, mas não obteve êxito. Aduz que procurou um especialista particular e se submeteu a novo procedimento cirúrgico, tendo que se valer de empréstimo para fazer frente às despesas, desembolsando uma quantia total de R$ 7.537,84. Requereu a procedência do pedido para ser restituída pelos valores que teve que desembolsar (dano material) e pelos danos morais que alega ter sofrido. O procedimento cirúrgico malsucedido teria sido realizado no hospital público estadual de Itaporanga, Alto Sertão paraibano.

O Estado, em sua defesa, alegou a inexistência de dano moral indenizável, especialmente por não haver comprovação de ato ilícito atribuível ao ente, bem como pela ausência de nexo causal. Aduziu que, ainda que se reconhecesse o dano e o nexo causal, o caso trata-se de responsabilidade subjetiva e o Estado não agiu com falha do serviço (omissão). Pugnou, por fim, pela improcedência dos pedidos.

Em sua decisão, o juiz explicou que para a caracterização do dever de indenizar faz-se necessária a verificação dos pressupostos da responsabilidade civil, quais sejam: a conduta, o dano ou prejuízo, o nexo de causalidade e, por fim, nos casos em que a responsabilidade não for objetiva, a culpa. No caso dos autos, ele disse que ficou comprovada a responsabilidade objetiva do Estado.

“Figura, na situação vertente, a presença da responsabilidade objetiva do Estado, posto que o risco da cirurgia não exime a Administração Pública no dever do ressarcimento, tal como preconizado no artigo 37, § 6º da Constituição Federal, restando configurados o dano moral e material passíveis de indenização”, frisou o magistrado.

Jucélio Almeida

domingo, 25 de outubro de 2020

Eliana Amaral fala sobre erro em cirurgia plástica: “Destruição psicológica”

 


Ex-apresentadora da RedeTV!, Eliana Amaral passou recentemente por mais um procedimento na tentativa de retirar o produto que usou como preenchimento dos glúteos: “Há mais de 2 dois anos venho lutando junto com meu médico, Dr. Renato Fusaro, incansavelmente para tentar solucionar isso”.

A apresentadora ainda comenta sobre o que tem passado e manda um recado para quem deseja seguir o mesmo caminho que ela, dizendo que as “mulheres não precisam ser perfeitas”.

“Tenho enfrentado muitas batalhas, nem sempre ganhamos mas continuamos lutando e a lição que fica é meu alerta as inúmeras meninas que me procuram via direct na rede social de que não precisamos ser perfeitas, não precisamos ter o bumbum mais lindo do mundo, somos apenas mulheres e mulheres não precisam ser perfeitas, como nenhum ser humano é”, disse.

Por fim, Eliana Amaral fala sobre o preço alta que paga atualmente por erros do passado: “Hoje pago um preço alto pelos erros que cometi há dez anos atrás para me enquadrar em um padrão de beleza que nos impuseram goela abaixo”.

“Tenho muitos arrependimentos que carrego comigo, mas sem sombra de dúvida ter injetado este produto me custou, além de dinheiro, muito desgaste emocional, que exigiu um acompanhamento psicológico de profissionais sérios. Caso contrário, eu não teria suportado todo esse processo. Dói por fora? Sim, mas se você não estiver preparada a destruição interna, psicológica é avassaladora”, completou.

Isto É


Morte de bebês no Getulinho, em Niterói, põe eficiência da unidade em ‘jogo’

 


Três crianças, três famílias e uma dor que não dá para se contar em números. A morte dos bebês que estavam sob os cuidados médicos no Hospital Municipal Getúlio Vargas (Getulinho), localizado no bairro do Fonseca, em Niterói, gera medo e dúvidas para quem depende do hospital. Um lugar que tem 66 anos de serviços prestados à comunidade, com 7 mil atendimento mensais, sendo 60% de niteroienses e 40% gonçalenses, foi acusado de falhas e vidas foram perdidas.

Até o momento, três casos de mortes de crianças ganharam repercussão e geraram comoção, mas pode ainda haver outros casos como estes no histórico da unidade. E a pergunta que fica é: Como um lugar de confiança da população se tornou um hospital de referência em mortes de crianças?

Juliana Duarte, 6 meses, faleceu no dia 28 de agosto em decorrência do erro de uma enfermeira que não soube verificar adequadamente a temperatura da água para banha-la. O resultado foi um momento de tortura para a criança e para a família, que sofreu por oito longos dias até ver a pequena Juliana descansar. Depois de quase dois meses do ocorrido, apenas uma enfermeira foi afastada da unidade. Já avó da bebê, Adilene, relata que nem o nome da profissional a família conseguiu descobrir.

A mãe da bebê, Luara do Santos, 23 anos, tem uma outra filha e relata a dor que é ter que ouvir a filha mais velha chamar por Juliana. “Estamos ainda muito arrasados com o descuido que eles tiveram, até hoje estamos sofrendo pois é uma dor que não passa. Nossa filha todos os dias fala “mamãe, cadê minha irmã, mamãe?” E assim, todos os dias, a gente tem que explicar o que aconteceu com a irmã. Estamos até hoje esperando a justiça ser feita e outra, dinheiro nenhum vai trazer nossa filha de volta mas queremos justiça”, diz Luara.

A família entrou com um processo judicial contra o hospital e o caso segue em andamento. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) o Getulinho instaurou um processo de sindicância interna para apurar os fatos e foi concluído que a profissional usou técnica inadequada para aferição da temperatura da água do banho. Ela foi desligada do quadro de funcionários. “A principal causa da morte atestada pelo perito do Instituto Médico Legal foi pneumonia bilateral”, disse em nota a Secretaria.

Myrella Oliveira Ferreira tinha um ano quando foi levada por sua mãe, Scarlatt Oliveira Pralon, de 28 anos, para ser socorrida. Com fortes dores na barriga há dias e suspeita de bronquite, a bebê foi socorrido ao Getulinho para receber ajuda médica. Ela deu entrada no dia 8 de setembro deste ano e não saiu de lá com vida. A mãe da pequena relata que os médicas deram muitos remédios para sua filha e, já fragilizada, ela não teria aguentado. “Hoje era pra minha bebê estar comigo e não está por erro deles”, lamenta a mãe.

Pouco mais de um mês depois do ocorrido, Scarllet reuniu provas contra a unidade e revelou que também processou o hospital por negligência. O processo está nas mãos do advogado da família.

Ao contrário do caso da bebê Juliana, a administração do Getulinho não assumiu a responsabilidade e nem afastou nenhum funcionário envolvido no caso. Em nota, eles afirmam que não houve nenhum fato que sugerisse assistência inadequada por parte da equipe do hospital. “O atendimento às pacientes seguiu todos protocolos técnicos determinados pelo Ministério da Saúde e após a análise, ficou constatado que todas as condutas foram corretas.” disse em nota.

O caso mais recente foi a da bebê Mirela Lourenço, de apenas 7 meses de vida, morta no dia 7 de outubro, por uma injeção suspeita aplicada por funcionários da unidade, segundo os pais da menina. Thays Lourenço, 21 anos, e Lucas Gomes, 22, recorreram à emergência do Getulinho por duas vezes na tentativa de salvar a filha. Mas não foi possível. Poucas horas depois da internação, a bebê começou a ficar com o corpo roxo, uma reação à aplicação de uma injeção ainda não identificada.

Para os pais da pequena, Mirela morreu por negligência dos funcionários. Filha única, a mãe Thays segue arrasada com a perda. “Eu estou arrasada, até agora não consigo acreditar no que aconteceu, era minha única filha, dói só de lembrar. Eu ainda estou à espera de uma resposta”, diz Thays que afirmou ter ido à delegacia fazer o boletim de ocorrência.  “Eles ficaram de chamar os médicos envolvidos e ainda não me chamaram pra fazer outro depoimento”, conta ela.

A SMS também não assumiu a culpa pela morte de Mirela Lourenço. De acordo com a Secretaria, a pequena possuía calendário vacinal incompleto e foi vítima de choque séptico, provocada por um germe que é prevenível por meio de vacinação.

Enquanto isso, os relatos negativos sobre o hospital Getulinho não param de se multiplicar. A grande maioria das queixas é referente ao atendimento em si, seja por falha no atendimento inicial ou pela demora para conseguir receber um atendimento rápido e eficaz. O São Gonçalo questionou a unidade sobre os casos recentes e uma possível ineficiência dos funcionários da unidade para receber os pacientes. Também por meio de nota, a SMS garantiu que há uma comissão de óbitos em cada hospital do município que avalia cada caso de morte ocorrida na unidade, além do comitê de mortalidade infantil municipal.

“Quando há constatação de negligência médica, o profissional é demitido imediatamente. A SMS realiza periodicamente cursos de capacitação e atualização para seus profissionais.” garantiu a Secretaria.

Folha da Terra