Quatro médicos acusados no ‘Caso Pavesi’ serão julgados por meio de júri popular. A decisão é do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Ribeiro Dantas.
Na denúncia consta que cada um dos profissionais cometeu atos encadeados que causaram a morte do menino. Entre eles, a admissão em hospital inadequado, a demora no atendimento neurocirúrgico, a realização de uma cirurgia feita por um profissional sem habilitação legal que resultou em erro médico e a inexistência de um tratamento efetivo e eficaz. A denúncia aponta também fraude no exame que determinou a morte encefálica do menino.
Após receber uma conta hospitalar no valor de R$ 11.668,62, o pai do menino, Paulo Airton Pavesi, questionou as cobranças e deparou-se com dados que não condiziam com o que havia sido feito, inclusive com a cobrança de medicamentos para remoção de órgãos, que oficialmente é custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O “Caso Pavesi”, também chamado de “Caso 0”, deu origem a uma investigação que inclui outros 8 processos em que irregularidades na retirada de órgãos de pacientes também teria ocorrido. O caso foi desmembrado e transferido de Poços de Caldas para Belo Horizonte em agosto de 2014, a pedido do Ministério Público, devido ao clamor público.
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