Ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes foi preso enquanto atendia em uma clínica da rede particular de Suzano.
Novas vítimas denunciam médico
Um dia após o ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes, de 41 anos, ser preso por suspeita de estuprar uma paciente em Suzano, durante um atendimento, mais duas pacientes buscaram a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), nesta terça-feira (6), para registrar ocorrência de abusos sofridos em consultas com o médico.
Segundo a polícia, os dois casos relatados nesta terça-feira foram registrados como violação sexual mediante a fraude, de acordo com o artigo 215 do Código Penal. O G1 tenta contato com a defesa do médico.
O médico foi preso depois de uma paciente de Suzano registrar um boletim por estupro e a Justiça expedir o mandado de prisão contra o médico, que foi cumprido nesta segunda em uma clínica particular de Suzano.
Médico ginecologista José Adagmar Pereira de Moraes preso em Suzano por suspeita de estupro
Os policiais aguardaram entre uma consulta e outra para fazer a abordagem. Segundo a polícia, o médico não reagiu à prisão e disse estar sendo vítima de um complô de várias mulheres que querem prejudicá-lo.
Além da primeira vítima de Suzano que registrou o boletim, uma estudante de 19 anos, que contou à TV Diário os traumas adquiridos após o crime, uma outra vítima, de 23 anos, registrou outro boletim de ocorrência contra o médico na capital. A consulta neste caso foi em agosto, mas o registro de “violação sexual mediante fraude” na polícia de foi registrado em setembro.
A mulher disse que durante a consulta o médico fez perguntas maliciosas como: “Se eu pedir para tirar a roupa aqui, na minha frente, você tiraria?”, “Como você ficaria?”. Na hora do exame de toque, segundo a paciente, ele pediu para realizar o procedimento sem luvas e para a paciente se tocar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário