Bruna Guerrero passou mal na sexta e morreu no sábado; há 2 meses colocou próteses nos seios e teve pneumonia no mês passado
A família de Bruna Cristina Guerrero, 31 anos, pede investigação da morte da mulher após ela ter sido atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Jardim Leblon ontem (3) e morreu em casa, às 12h40, após ter sido liberada.
O boletim de ocorrência foi registrado na Depac/Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) por Fábio de Souza Amorim, companheiro de Bruna.
No histórico médico, ele relata que Bruna colocou prótese de silicone há dois meses, teve pneumonia no mês passado, mas já estava recuperada.
Na sexta-feira (2), começou a sentiu dores na parte de trás da perna esquerda, na altura do joelho e que chegou tomar dipirona por contra própria.
Na manhã de sábado (3), ainda com dores, foi levada à UPA Leblon. Na unidade, consta que a mulher estava com “uma bolinha” na parte de trás da perna, sendo medicada com duas injeções não discriminadas no boletim de ocorrência.
No atendimento, também foi emitido guia para que Bruna fosse submetida ao exame de ultrassom e receita para antibiótico, medicamento que não foi comprado por ela.
Uma hora depois deste atendimento, o estado de saúde de Bruna piorou, ela dizia estar “angustiada, sem força” e disse a Fábio “que iria desmaiar”. Ela pediu que ele acionasse socorro e, quando equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou, ela havia desmaiado e, logo em seguida, foi constatado óbito.
O advogado Paulo José Alves foi à Polícia Civil e disse representar a família de Bruna, que desconfia que possa ter ocorrido erro durante atendimento na UPA. No boletim, consta que o advogado irá pedir que prontuário, receita e guia sejam anexados para auxiliar nas investigações.
A reportagem entrou em contato com o advogado para mais detalhes, mas ele disse que a família deve se pronunciar amanhã (5). Também foi enviado questionamento para Sesau (Secretaria Municipal Saúde), mas ainda não houve retorno.
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