Além dos aparelhos que ficam ligados todo o tempo, o jovem também se alimenta por sonda e precisa de um leite especial para isso. Além disso, Patrícia precisa pagar o plano de saúde de Daniel, além de outras necessidades, como fraldas especiais. “Às vezes eu deixo de pagar um aluguel, para comprar coisas para ele. É muito difícil, é muito complicado viver o que eu estou vivendo”, desabafa.
Erro médico
Patrícia afirma que o motivo para o estado de saúde atual de Daniel foi um erro médico durante o parto. “Deixaram ele passar da hora de nascer, aí faltou oxigenação. Ele foi entubado e levado para o CTI logo depois”, relembra. O que aconteceu com Daniel é chamado de sofrimento fetal com asfixia perinatal grave, segundo a mãe.
Assim que o recém-nascido foi levado para casa, as complicações começaram a aparecer. “Quando fomos embora para casa começou a aparecer refluxo, convulsão. Antes alimentava pela boca e depois teve que colocar uma sonda, porque ele estava tento pneumonia por aspiração. Aí foi agravando a parte respiratória, em 2013 ele colocou a traqueostomia. Em 2016, ele colocou a ventilação mecânica”, relata.
Ao falar sobre o futuro de Daniel, a mãe do garoto se emociona. “Infelizmente o caso dele é irreversível, é triste uma mãe falar isso. Infelizmente não tem cura, é só Deus mesmo”, resume.
‘Contando com a ajuda das pessoas’
Para conseguir arcar com os custos do tratamento do filho, Patrícia iniciou uma campanha solidária por meio do Facebook (veja aqui). Lá ela compartilha atualizações de Daniel e pede doações. No entanto, ao BHAZ, ela admite que o auxílio não tem sido suficiente. “Eu estou contando com a ajuda das pessoas, porque não tem aparecido muito ajuda”, lamenta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário