terça-feira, 19 de setembro de 2017

Famílias voltam a denunciar falta de lençóis e corredores lotados em Hospital de Araguaína

Segundo acompanhantes, pacientes dividem espaço com o lixo no corredor. Eles denunciam ainda macas que não estão sendo usadas.
 
Famílias denunciam corredores lotados em hospital de Araguaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
 
Acompanhantes de pacientes internados no Hospital Regional de Araguaína, no norte do estado, voltaram a denunciar os corredores lotados, onde as pessoas precisam dividir espaço com o lixo. Além disso, segundo eles, faltam lençóis nas camas e há macas que não são utilizadas.
 
"Me incomodou um pouco essa questão dos corredores lotados, muita gente esperando por cirurgia, muitos acidentados, principalmente da parte de ortopedia", diz um acompanhante que preferiu não se identificar.
 
Em junho desse ano, famílias já haviam denunciado a presença de lixo nos corredores. Essa também não é a primeira vez que eles reclamam da falta de lençóis.
 
O acompanhante tirou várias fotos que mostram macas que não estão sendo utilizadas. "Essas macas estavam lá empilhadas. A aparência delas na questão da pintura não é de macas velhas, não sei por qual motivo estão lá."
 
Quem vai visitar um parente internado, só tem reclamações. "Ele estava no corredor, justamente no corredor cheio de lixo. Eu que juntei o lixo e coloquei junto das enfermeiras. Injeção, saco de lixo, resto de comida, copo descartável. Tudo jogado perto das camas", denuncia a doméstica Maria Aparecida Silva.
 
Além da reclamação de que os pacientes estão sendo atendidos nos corredores e muitas vezes em cadeiras, parentes afirma que precisam comprar colchões, travesseiros e roupas de cama. Esse foi o caso da vendedora Leiliane Alves que ficou 16 dias acompanhando a mãe, que estava internada no hospital.
 
"A gente comprou o colchão porque fica desconfortável para ela ficar o tempo todo deitada. Tem o colchão no leito dela, mas é fino, não tem conforto. É quente, não tem lençol, não tem travesseiro, tudo a gente tem que trazer."
 
Por telefone, um servidor do hospital, que também preferiu não se identificar, disse que o hospital já não tem estrutura para atender tantos pacientes. "Na minha opinião não tem condição de receber, mas não tem outro lugar para mandar os pacientes."
 
A Secretaria da Saúde foi procurada, mas até a publicação dessa reportagem não houve resposta.
 

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