Caso ocorreu em Juazeiro, norte do estado. Após denúncia, outra mulher que também teve filho no local relatou ter sido abandonada em corredor.
O promotor de vendas Herlon Muzatier acusa a Maternidade Municipal de Juazeiro, no norte da Bahia, de negligência, após a filha que ele a esposa estavam esperando morrer horas depois do parto, no ultimo dia 20 de agosto.
Após a denúncia, a dona de casa Andressa Fernandes, que também teve filho no local dias antes, relatou ter sido abandonada no corredor da unidade de saúde e agora se juntou a Herlon para processar o hospital.
Herlon disse que, depois de nascer, a filha precisava ser transferida para uma UTI neonatal, mas a maternidade não dispõe de um setor assim.
"Eu observei que a médica falou que o colo do útero dela [a esposa] estava colado, resistente. Aí, ela chamou outro médico, que botou uma cadeirinha que começou a subir e pressionar a barriguinha dela. Quando pressionou, depois de uns 10 minutos, ela teve a bebê. E a bebê nasceu roxa. Não estava respirando na hora. Depois, a médica veio informar que ela não tinha resistido, porque não tinha UTI e ela não tinha como ficar com a bombinha manual fazendo a reanimação", destacou.
Complicações e problemas no coração aparecem no atestado de óbito da filha de Herlon como causas da morte da criança. A família, no entanto, contesta. "Eu tenho as ultrasson, tenho tudo que comprova que milha filha estava perfeita", destacou.
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