Bebê tem a cabeça arrancada durante parto em Santa Casa em MG

Foto: Reprodução – A Santa Casa de Misericórdia de Araguari

Pais afirmam que houve um erro médico por parte da equipe médica da Santa Casa de Misericórdia de Araguari, MG

Um triste e revoltante caso ocorreu na Santa Casa de Misericórdia de Araguari, Minas Gerais, e pior, esta é a segunda vez em quatro meses que isto ocorre naquele hospital. Uma bebê teve a cabeça arrancada durante o parto.

O parto era da mãe Mariana Pereira Araújo, 24 anos. Ela entrou em trabalho de parto muito prematuro, aos seis meses de gestação na madrugada de segunda-feira (12/3). Quando o trabalho de parto começou, o marido de Mariana, Elder Jonatas Santos Silva, entrou em contato com a médica particular da esposa.

Uma ultrassonografia foi feita e constatou-se que a bebê estava sentada. A médica informou os pais que o parto era necessário, porém, como não havia leito na UTI infantil do hospital particular, o casal foi encaminhado para a Santa Casa da cidade.  E a médica de Mariana afirmou que o parto cesárea seria necessário.

Porém, ao chegar na Santa Casa, o médico do local teve outra opinião sobre o tipo de parto.  “O médico viu o exame e disse que não faria a cesárea. Não me deu muitas explicações, e começaram a aplicar injeções para induzir contrações. Eu acompanhei tudo. Ele pegou pelos pés e, quando puxou, a cabeça da minha filha ficou dentro”, contou o pai, em entrevista ao portal Metrópoles.

O atestado de óbito da bebê  afirmou que ela já estava morta antes de nascer, contudo, a família discorda desta versão do hospital e acredita que houve erro médico. “Isso é mentira, foi só para defender o médico que errou. Antes do parto, minha filha estava se mexendo, tudo era normal. Vi o corpinho dela, menos a cabeça. Se fosse cesárea, ela estaria viva”, afirmou Jonatas ao Metrópoles.

Os pais estão em choque com a perda da filha. “Tudo estava pronto para a chegada dela. O quartinho todo montado. Estávamos muito felizes. Agora, eu quero justiça”, disse o pai.

A Santa Casa de Misericórdia informou ao jornal Metrópoles que não vai comentar o triste caso.


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