terça-feira, 20 de março de 2018

População dorme nas portas de UBS para conseguir atendimento médico em Arapiraca





Falta de medicamentos e demora para conseguir marcar consulta. Essas são algumas reclamações que a população de Arapiraca tem feito exaustivamente em relação aos serviços prestados pela Secretaria Municipal de Saúde. Eles também reclamam que o número de médicos é insuficiente para atender a demanda, por este motivo, há muita demora para conseguir atendimento.


Segundo uma moradora identificada por Marta Luiza, que reside no Sítio Mulungu, nas imediações do Conjunto Brisa do Lago, no bairro Olho D’Água dos Cazuzinhos, para a população ter oportunidade de ir ao médico no posto de saúde Fernando Lourenço, que funciona na localidade é necessário dormir na porta na unidade de saúde para conseguir uma consulta, além de conviver com a falta de medicamento e mau humor de alguns funcionários.

“Eu cheguei aqui de manhã logo cedo e tem gente que até dormiu na porta do posto. Por isso eu não estou conseguindo pegar a ficha. Esta já é quarta vez que venho tentar uma consulta e nunca consigo porque falta ficha”, disse a dona de casa Marta Luiza, que tenta marcar uma consulta para o filho iniciar um tratamento dentário.

Chateada com o descaso pelo serviço público de saúde em Arapiraca, a usuária do posto de saúde disse que o caso é bem mais complexo. “Aqui é complicado, quando tem a ficha não tem material para os médicos trabalharem. Quando tem material não tem ficha e meu filho está com o dente bastante inchado e eu não sei mais o que fazer”, disparou.

De acordo com as denúncias que chegaram ao programa Show de Notícias, da Rádio 96 FM Arapiraca, foram disponibilizados apenas 25 atendimentos para adultos e 23 para crianças. Outra paciente que foi em busca de marcação de consulta, afirmou que chegou ao posto de saúde por volta das 19h desse domingo, dia 18, e não conseguiu a marcação.

“Acampamos aqui em frente ao posto e não estamos tendo direitos iguais, porque de um lado distribui uma quantidade de ficha, de outro lado, outra quantidade, será que o prefeito Rogério Teófilo não sabe disso? Sem contar que ficamos aqui ao relento”, reclamou Madalena Silva.

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