quarta-feira, 28 de março de 2018

Pacientes perdem membros por atraso em exames no Hospital Francisca Mendes, denuncia Luiz Castro



Pacientes perdem membros por atraso em exames no Hospital Francisca Mendes, denuncia Luiz Castro
Foto: Cleudilon Passarinho


Pacientes vasculares esperam meses por exames de angioplastia e cateter, entre outros, nos hospitais e pronto socorros Platão Araújo e João Lúcio. A demora resulta em amputação de dedos e até membros, devido ao quadro de necrose. A denúncia é do deputado estadual Luiz Castro (Rede) e foi anunciada da tribuna da Assembleia Legislativa (Aleam), nesta quarta-feira (21).

Muitas amputações poderiam ser evitadas se o governo do Estado agilizasse os procedimentos no Hospital Francisca Mendes, onde as análises vasculares são realizadas, segundo o parlamentar “A situação afeta não somente os pacientes -diabéticos, hipertensos e com sérios problemas de articulação em braços, pés e mãos – internados nos prontos socorros João Lúcio e Platão Araújo, tomando vagas, leitos, atenção de outros pacientes e que ficam lá, por meses a fio, devido a falta de diagnósticos do Francisca Mendes”, assinalou Luiz Castro.

Atenção básica também falha – O parlamentar da Rede também lembrou da falta de eficiência na atenção básica de saúde, de responsabilidade da Prefeitura de Manaus. “Caso atuassem com competência, haveria melhor identificação dos pacientes com ou sem diabetes rápido. Falha o Município e o Estado em situações que devem ser obrigatoriamente priorizadas, além de tudo, prejudicando atendimento nos dois hospitais”, afirmou Luiz Castro.

Ala psiquiátrica – Outra situação encontrada pelo deputado estadual, quando visitou o Hospital e Pronto Socorro Platão Araújo – no início deste mês – é a da inércia da construção da ala psiquiátrica. A unidade de saúde estadual atende pacientes com surtos de transtornos mentais, mas atualmente são precariamente atendidos.

“O governo federal enviou repasses para a obra, ainda não finalizada e não sabemos o por quê. E, apesar dos esforços dos trabalhadores do Platão, não há apoio efetivo e humanizado a essas pessoas, que  acabam sendo levados ao Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, sem as mínimas condições de higiene”, finalizou Luiz Castro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário