O medicamento é desaconselhado por diversas entidades de saúde internacionais e nacionais, após inúmeros estudos apontarem que é ineficaz contra o coronavírus
A Hapvida é acusada de pressionar médicos a prescrever medicamento sem comprovação cientifica e desaconselhado por várias entidades. Esta, portanto, é uma das maiores operadoras de saúde do Brasil.
“Reforço a importância do uso da hidroxicloroquina”, escreveu um dos coordenadores da operadora Hapvida no interior de São Paulo. A mensagem foi compartilhada no fim de julho em grupos de WhatsApp de médicos que prestam serviços à empresa, uma das maiores da área de saúde privada do país, na região de Ribeirão Preto (SP).
“Estamos revisando os prontuários diariamente, estamos vendo que alguns colegas não estão prescrevendo”, afirmou o coordenador, que também é médico.
Ainda na mensagem, ele foi enfático sobre a prescrição do medicamento.
“A partir de hoje, TODOS os pacientes irão sair com a medicação da hidroxicloroquina (exceto os contraindicados)”, afirmou.
Além disso, no texto, ele ressaltou que o remédio deve ser entregue. Dessa forma, até mesmo ao paciente que assinar um termo de recusa da medicação, “para caso, no futuro, mude de ideia”.
Em outra mensagem, o mesmo coordenador afirma que os médicos que não concordarem com a prescrição da hidroxicloroquina podem ser substituídos nos plantões da Hapvida.
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