sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Médicas e hospital são condenados a indenizar família de estudante morta em procedimento para doar medula

 

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), Luana Neves Ribeiro teve a veia jugular perfurada diversas vezes durante a colocação do cateter, em 2011.


Luana morreu depois de ter a veia jugular perfurada diversas vezes no Hospital de Base em Rio Preto  — Foto: Reprodução/TV TEM
Luana morreu depois de ter a veia jugular perfurada diversas vezes no Hospital de Base em Rio Preto


Duas médicas e o Hospital de Base de Rio Preto (SP) foram condenados a pagarem indenização de 100 salários mínimos para a família da estudante de enfermagem Luana Neves Ribeiro que morreu aos 21 anos durante um procedimento de doação de medula realizado no ano de 2011.

O juiz da 6ª Vara Cível de Rio Preto Marcelo Eduardo de Souza também determinou o pagamento de uma pensão referente a um terço do piso salarial que Luana ganharia como enfermeira até completar 65 anos e o custeio do tratamento psicológico para a mãe da vítima. A decisão ainda cabe recurso.

Luana doaria medula para uma criança portadora de leucemia e moradora do Rio de Janeiro. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), houve erro médico e a vítima teve a veia jugular perfurada diversas vezes durante a colocação do cateter.

Em 2015, uma das médicas foi condenada a dois anos de prisão por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Contudo, a pena foi substituída pelo pagamento de 30 salários mínimos à família da estudante e mais dois salários mínimos para entidades sociais.

O Hospital de Base informou que ainda não foi notificado da decisão.

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