Morador de rua buscou atendimento em pronto-socorro da zona Norte de São Paulo, mas não recebeu ajuda, segundo testemunhas
A prefeitura de São Paulo apura a denúncia de que um morador de rua morreu por suposta falta de atendimento no Pronto-socorro Lauro Ribas Braga, localizado em Santana, zona Norte de São Paulo.
Ao Brasil Urgente, testemunhas disseram que o homem chegou ao hospital na última quinta-feira (02), às 21h, com um ferimento muito grande na perna devido a uma queimadura.
“Um morador de rua que sofreu negligência médica no hospital. O cara morreu. Ninguém, na porta do hospital, socorreu o cara. PS [pronto-socorro] de Santana”, disse uma testemunha em vídeo compartilhado nas redes sociais.
O homem foi identificado como Fernando. Depois da negativa de atendimento médico no pronto-socorro, o morador de rua foi orientado a ir a um albergue mais próximo. De lá, os responsáveis o encaminhariam para o mesmo lugar onde a vítima buscou ajuda.
Um taxista, identificado como Cláudio, que trabalha perto da unidade de saúde, foi quem chamou uma ambulância do Samu. Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, ele confirmou que entrou no pronto-socorro e que foi orientado a chamar a ambulância.
A morte de Fernando foi registrada no início da tarde da última sexta-feira (04). Há informações de que nem médicos ou enfermeiros ajudaram no resgate. O socorro demorou por volta de duas horas para chegar, mesmo com uma base do Samu ao lado do hospital.
Em nota, a prefeitura disse que o homem foi atendido e que ele recusou procedimentos específicos. Por outro lado, quem esteve presente com Fernando contou a versão de que ele queria ajuda.
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