Com a saúde debilitada, o aposentado Dorival Albuquerque, 62 anos, aguarda há mais de uma semana por uma cirurgia para retirada de três tumores no cérebro. Ele está acomodado em uma maca colocada no corredor do setor de emergência do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). A situação do aposentado não é diferente daquela de dezenas de pacientes que aguardam por procedimentos cirúrgicos e precisam enfrentar a espera em cadeiras desconfortáveis e macas improvisadas, como mostra um vídeo feito na noite de quinta-feira (27) por Marcos Roberto Albuquerque, 41 anos, filho de Dorival.
Segundo Marcos, o pai já enfrentou diversos problemas de saúde e na semana passada foi encaminhado por um neurologista ao setor de emergência do CHS. "O médico disse que ele precisa operar rápido, pois o estado é delicado e essa espera só faz a situação agravar." Ele conta que se reveza com a mãe para acompanhar Dorival e que quando questiona funcionários do hospital sobre uma possível data para a cirurgia é apenas informado de que não há vaga.
Para quem acompanha os doentes, conta Marcos, ficam disponíveis apenas cadeiras sem conforto algum. "Para quem fica com ele durante o dia, às vezes mandam almoço, mas tem dias que não. À noite não vem nada para comer e o meu pai está se alimentando muito mal, então tem dias que nós levamos algo para ele", conta.
Outra reclamação de Marcos é sobre o que disse ser pequeno número de enfermeiros e técnicos de enfermagem no setor de emergência. Ele alega que por conta do pessoal reduzido e da grande demanda de pacientes, as medicações ocorrem em horários errados. "No dia que meu pai chegou aqui ele foi medicado certinho, mas ontem (quinta-feira) o remédio que ele deveria ter tomado meia-noite foi dado somente às 4h", afirma.
Em nota, o CHS informou que o paciente, assistido pela equipe de neurocirurgia, passará por consulta em cardiologia nos próximos dias. A avaliação é necessária devido à existência de outras patologias, como hipertensão e cardiopatia, que podem configurar risco à sua segurança em eventual procedimento neurocirúrgico. A nota acrescenta que o movimento nos corredores e setores do hospital é dinâmico, e que ele atende prioritariamente casos graves e urgentes.
Para quem acompanha os doentes, conta Marcos, ficam disponíveis apenas cadeiras sem conforto algum. "Para quem fica com ele durante o dia, às vezes mandam almoço, mas tem dias que não. À noite não vem nada para comer e o meu pai está se alimentando muito mal, então tem dias que nós levamos algo para ele", conta.
Outra reclamação de Marcos é sobre o que disse ser pequeno número de enfermeiros e técnicos de enfermagem no setor de emergência. Ele alega que por conta do pessoal reduzido e da grande demanda de pacientes, as medicações ocorrem em horários errados. "No dia que meu pai chegou aqui ele foi medicado certinho, mas ontem (quinta-feira) o remédio que ele deveria ter tomado meia-noite foi dado somente às 4h", afirma.
Em nota, o CHS informou que o paciente, assistido pela equipe de neurocirurgia, passará por consulta em cardiologia nos próximos dias. A avaliação é necessária devido à existência de outras patologias, como hipertensão e cardiopatia, que podem configurar risco à sua segurança em eventual procedimento neurocirúrgico. A nota acrescenta que o movimento nos corredores e setores do hospital é dinâmico, e que ele atende prioritariamente casos graves e urgentes.
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