Esquema incluía cirurgias desnecessárias e próteses superfaturadas
Foto: Reprodução /RBS TV |
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) gaúcho recebeu a denúncia contra quatro médicos acusados de envolvimento na chamada Máfia das Próteses. Antonio Carlos Sábio Júnior, Henrique Alves Cruz, Marcelo Leal Tafas e Alfredo Sanchis Gritsch passam a ser réus e respondem por organização criminosa e estelionato.
A denúncia contra eles havia sido rejeitada em 1ª instância, quando 13 pessoas foram acusadas – entre elas, cinco médicos, dois advogados e seis empresários. O Ministério Público recorreu da decisão, afirmando haver indícios suficientes de autoria dos crimes também dos outros quatro médicos.
O esquema foi revelado em janeiro de 2015 em reportagem da RBS TV.
Conforme a denúncia, o esquema funcionava a partir do encaminhamento de cirurgias de coluna com a utilização de próteses e órteses superfaturadas em 752%. O médico envolvido indicava advogados aos pacientes para que entrassem na Justiça solicitando a realização dos procedimentos custeados pelo poder público.
Laudos forjados prescreviam a utilização de próteses produzidas pelas empresas beneficiadas na fraude. As vantagens econômicas obtidas pelo grupo seriam de, no mínimo, R$ 1,79 milhão.
A Rádio Gaúcha busca a posição dos réus.
Demais réus acusados de envolvimento no esquema:
Fernando Gritsch Sanchis, médico;
Niéli De Campos Severo, advogada;
Ricardo Felipe Bayer, advogado;
Luiz Souza Fidelix, empresa Intelimed;
Francisco José Dambros, empresa Improtec;
Larson Hermilo Strehl, empresa Prohosp;
Luiz Alberto Caporlingua Paz, empresa Proger;
Maria Alícia Guerra Paz, empresa Proger;
Jonas Ferreira, empresa Tecss.
Niéli De Campos Severo, advogada;
Ricardo Felipe Bayer, advogado;
Luiz Souza Fidelix, empresa Intelimed;
Francisco José Dambros, empresa Improtec;
Larson Hermilo Strehl, empresa Prohosp;
Luiz Alberto Caporlingua Paz, empresa Proger;
Maria Alícia Guerra Paz, empresa Proger;
Jonas Ferreira, empresa Tecss.
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