Passou o São João, junto com ele foi a trégua que populares deram ao prefeito do município de Uauá, Bahia, Lindomar Dantas (PCdoB). Mas parece que a situação se agravou mais ainda do que se esperava, pois desta vez a denuncia é referente a um possível caso de negligência no atendimento a uma paciente que faleceu vítima de infarto.
Uma senhora conhecida por Katiane fez a grave denuncia em rede social sobre a morte de sua mãe: “O que dizer de um médico que atende uma paciente de 66 anos sentindo fortes dores no peito, com todos os sintomas de infarto, onde qualquer leigo seria capaz de identificar, e esse médico simplesmente pede um eletrocardiograma, diga- se de passagem, muito mal feito no hospital, logo depois manda um recado por uma técnica de enfermagem, comunicando que o exame deu alteração, mas não é grave e manda a paciente pra casa? Como se podia esperar, horas depois a paciente vem a óbito. A causa? Infarto fulminante.
Pois é, essa paciente era minha mãe, uma mulher guerreira que gostava de viver e foi buscar auxilio no HOSPITAL DE UAUÁ, descaso total e absoluto com a vida humana. E agora? Quem vai responder por essa atrocidade? O que esse médico, o responsável por esse hospital ou seja lá quem for tem a dizer pra nossa família? Que não foi negligencia? Descaso? Falta de compromisso com a vida humana?
Se não está disposto a trabalhar, rasgue o seu diploma Dr. Ou se aposente. Melhor do que deixar morrer vergonhosamente as pessoas. O senhores lidam com vidas.
E quantos mais irão falecer nos leitos desse hospital abandonado que serve apenas para dar emprego a inexperientes que não estão nem ai pras vidas humanas? Quantas famílias ainda terão que enterrar seus parentes enquanto aqueles que deveriam se preocupar com a saúde do município preocupam- se apenas em desfilar com seus altos salário e seus belos planos de saúde?
Hoje sou eu que choro a morte de minha mãe, amanhã pode ser qualquer outro munícipe.
Cadê nossos direitos? Somos obrigados a ficar calados enterrando corpos e chorando a perca?
Nos respeitem, respeitem o povo que paga seus impostos e merecem ter no mínimo uma saúde básica de qualidade.
Foi irresponsabilidade sim, negligencia sim, descaso sim. E não me venha com tapinhas nas costas e palavras de consolo, isso não trará nem a vida da minha mãe nem a dos demais que já se foram por causa de irresponsabilidades.
Por isso declaro que a culpa da morte da minha mãe foi descaso de uma equipe hospitalar descomprometida com a saúde e com a vida das pessoas. E o homem pode não fazer a sua justiça, mas Deus punirá cada um com a mão pesada da justiça divina”.
Ainda sobre o descaso na saúde de Uauá, outra pessoa afirma que “no ano passado também perdi um tio de enfarto, passou quase 8 dias enfartado e o medico dando remédio para estômago, e nós em casa tentando descobri o que ele realmente tinha. Não consegui entender pq esse medico continuou atendendo com essa nova gestão“. Ele ainda sugeriu a senhora Katiane tomar providências judiciais. “Processo, o diploma deste médico tem que ser cassado. Irresponsável”. Ele vai mais além: “Meu pai passou 07 dias internado com pneumonia e o medico dizendo que era problema cardíaco. Só fomos descobrir em Petrolina no cardiologista”.
Ainda nas redes sociais, pessoas cobram as promessas de palanque do prefeito que não foram cumpridas na área de saúde. “Cadê a secretária de saúde? Semana passada veio um senhor mordido de cachorro com a perna muito inchada, o médico não passou nada apenas mandou voltar pra casa e levar com água e sabão (…) Isso aí não é um hospital e um matadouro (…) Prefeito cadê a policlínica que o senhor prometeu em seis meses de governo? Queremos os empregos da empresa de lixo que estão ocupados por gente de Euclides da Cunha (…) Administração da mudança, ou da mordaça???”
Mais problemas
Já na área de educação, a indignação é a mesma. “O prefeito teima em ignorar as observações e solicitação explicações referente a alguns erros que o sindicato aponta através de OFÍCIOS. São vários que fazemos e não respondem. Por exemplo: Temos professores trabalhando em outras cidades e na folha de educação, sem estar em sala de aula, TEMOS PROFESSOR LOTADO NA ESCOLA JOÃO BORGES SEM NENHUM ATO DE PUBLICAÇÃO (Lembre-se que a escola estava “sem vagas”). Qual é a posição do sindicato? Solicitar ao MP que fiscalize a situação, uma vez que o sindicato é ignorado. Como fizemos no primeiro semestre em um determinado caso. É uma vergonha! É uma decepção! Falo decepção porque eu não imaginaria que as pessoas mudariam tanto ao chegar ao poder( falo com conhecimento de causa)”, desabafo do APLB local.
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