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| Ginecologista e obstetra Rozeno Costa é especialista em aplicações hormonais em Cuiabá; a técnica pode desenvolver câncer de mama, além de oferecer outros riscos. Foto: divulgação/assessoria |
A luta de mulheres que se anteciparam ao seu tempo abriu as portas do século XIX para lutas emancipatórias e de conquistas de direitos sociais antes nunca acessados. A mulher começa a adquirir consciência de sua plenitude enquanto ser humano completo e capaz.
Essa nova mulher não aceita mais ser carne na vitrine; não mais admite ser mero deposito de esperma. Ela se apodera de seu próprio corpo e exige o direito de amar livremente e de determinar quando e em quais circunstâncias vai aceitar em seu ventre o fruto de um relacionamento livremente estabelecido. O anticoncepcional chega em boa hora. A indústria farmacêutica fatura trilhões de dólares e mata milhões de mulheres mundo afora.
Os anticoncepcionais a base de falsos hormônios foi um desastre épico, cuja tragédia foi mitigada pela imprensa. Os laboratórios farmacêuticos são os maiores anunciantes em todas as plataformas de mídias. Essa máfia tem dinheiro a ufa! E poder político ainda maior!
Até o ano de 2002, os anticoncepcionais ou reposição hormonal tinham por base o Premarin, produzido a partir de urina de égua prenhe, portanto, hormônio de cavalo. Pesquisas cientificas da maior seriedade comprovaram que esse falso hormônio continha 11 metabólitos de cavalos, que causam acidente vascular, trombose, câncer de mana, de útero, além de outras doenças igualmente graves.
Depois do fracasso do Premarin, a indústria farmacêutica, de olho na carteira das mulheres, inventou o Provera – Acetato de Medroxiprogesterona. Nesse caso, pegaram uma molécula de progesterona e a transforma em progestase ou em progestina, que não é hormônio; é um análogo, algo parecido e, conforme diz o Dr. Lair Ribeiro, “parecido não é igual”.
Depois de muitas denúncias baseadas em milhares de investigações cientificadas comandadas por profissionais insuspeitos, a indústria farmacêutica descobre nova rota para os trilhões de dólares que estão guardados nas contas bancárias das mulheres que insistem na busca da permanente jovialidade e de seguros métodos contraceptivos.
A imprensa de Cuiabá, em especial os sites de grande acesso, foi bombardeada com uma matéria jornalística de caráter publicitário. No centro da notícia, o ginecologista e obstetra Rozeno Costa se apresenta como especialista em implantes hormonais e se orgulha de ser formado na escola do especialista na área, Dr. Elsimar Coutinho – aquele que recomenda que as mulheres não tomem banho no período fértil para atrair, pelo odor, o parceiro.
Coutinho também se declara absolutamente contra as ovulação “desnecessárias das mulheres”. “São ovulações inúteis”, diz ele e questiona: se ela (a mulher) não quer engravidar, pra que ovular? Ele próprio responde: “Pra ela ter essa alteração de humor, que acaba amizade, acaba emprego, acaba sucesso, acaba quase tudo e ela se arrepende”. Assista (Aqui) o vídeo do especialista no Youtube.
Segundo declarou a ginecologista e endócrina, Fabiane Berta, à revista Quem Acontece, “Os implantes podem ser colocados em qualquer parte do corpo, preferencialmente na região glútea. O procedimento de implantação dura menos de dez minutos, E é indolor – já que é feito com anestesia local e não apresenta restrições. Após a implantação, o hormônio é liberado gradativamente na corrente sanguínea, de maneira segura e com dosagem personalizada, por um período de seis meses a um ano”.
A ginecologista e nutróloga, Rafaela Braz, chama atenção para os efeitos colaterais dos implantes de hormônios. “Os efeitos adversos que podem ocorrer são relacionados ao aumento da testosterona livre, podendo surgir acne, oleosidade na pele e couro cabeludo, queda de cabelo, aumento de pêlos no rosto e rouquidão da voz”, diz a médica.
Já o Dr. Lair Ribeiro, autorizado por sua inquestionável biografia e autoridade de palestrante internacional, ex-diretor da Merck Sharp & Dohme e da Ciba-Geigy Corporation, nos Estados Unidos, autor de vários livros que se tornaram best-sellers no Brasil, em países da América Latina e da Europa e como médico cardiologista, com 17 anos de atuação nos Estados Unidos, onde realizou treinamentos e pesquisas na Harvard Unversity, Baylor College of Medicine e Thomas Jefferson University, considera o uso correto dos hormônios são de extrema importância eficácia tanto para mulheres quanto para homens.
Ele recomenda apenas a modulação hormonal, via transdérmica, de hormônios bioidênticos, que são exatamente iguais aos hormônios produzidos pelo corpo humano. Fora desse receituário, Lair Ribeiro destaca que a probabilidade de desenvolver câncer de útero, mana, trombose, acidente vascular cerebral, infarto agudo e morte é maior do que se possa imaginar.
Em matéria divulgada pela imprensa de Cuiabá, o Dr. Rozeno Costa, desta a importância do falso hormônio chamado gestrinona e defende sua aplicação. Tem certa utilidade na redução da dor no tratamento da endometriose – presença de tecido fora da cavidade uterina. Os efeitos colaterais são assustadores. Todo cuidado é pouco! Gestrinona é apenas um hormônio sintético feminino. Não é igual hormônio produzido pelo corpo humano. Não é bioidêntico. Recomenda-se prudência.
Tente falar com o Dr. Rozeno Costa, que atende na Clínica Femina, em Cuiabá. Até o fechamento desta edição, não houve retorno ao nosso pedido de entrevista.
Nota da redação:
A matéria divulgada pela assessoria do Dr. Rozeno Costa está disponível em diversos saites de Cuiabá, entre eles, o Folha Max
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