quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina, em SP, é interditado pela Vigilância Sanitária

Segundo a assessoria do centro médico, o motivo é a superlotação. Centro médico tem até o dia 11 de dezembro para apresentar uma proposta de adequação

Hospital Santa Narcelina, na Zona Leste de São Paulo (Foto: Roney Domingos/G1)

O pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, foi interditado pela Vigilância Sanitária. O motivo, segundo a assessoria do centro médico, é superlotação.

Segundo o hospital, o pronto-socorro clínico tem 20 leitos, mas atende, em média, 50 pacientes. Já o pronto-socorro cirúrgico tem 14 leitos e atende 40 pessoas.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, responsável pela Vigilância Sanitária, o órgão também constatou “insuficiência de profissionais para o atendimento e problemas estruturais”, como falta de ventilação.

O centro médico tem até o dia 11 de dezembro para apresentar uma proposta de adequação dos setores "e seu respectivo tempo de execução, que será avaliada tecnicamente pela Vigilância Sanitária", acrescentou a pasta.

O pronto-socorro só irá receber casos de urgência. O hospital notificou o Samu e o Corpo de Bombeiros e desde a autuação, em 30 de novembro, não recebe mais ambulâncias. Pacientes são orientados a buscar outro serviço de saúde na região, como a UPA 24 horas de Itaquera–Dr. Sócrates.
 
A Secretaria Municipal da Saúde informou que está reorganizando a rede de atendimento da Prefeitura para absorver o aumento da demanda na Zona Leste. Segundo a pasta, os atendimentos estão sendo priorizados de acordo com a classificação de risco. A Prefeitura também informou que a Zona Leste conta com 45 serviços de saúde, entre eles quatro hospitais municipais.

O Santa Marcelina é uma instituição filantrópica e privada que funciona há 56 anos em Itaquera.É a principal referência hospitalar de alta complexidade na Zona Leste de São Paulo e seu pronto-socorro faz mais de 24 mil atendimentos por mês. Pacientes do SUS são a maioria: 87%.

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