segunda-feira, 18 de março de 2019

Materiais são apreendidos e médico tem prisão temporária decretada


Nesta segunda-feira (18), a Polícia Civil (PC) efetuou a prisão temporária do médico Daniel Tolentino, por suspeita de obstrução da investigação da morte da dentista Roberta Pacheco. De acordo com o promotor Paulo César Freitas, a investigação está avançada e a princípio, sob a ótica do Ministério Público e da PC, suspeita-se que se trata de um crime de homicídio.

"A prisão temporária foi decretada devido ao fato que se tornou imprescindível que o suspeito estivesse detido devido a evidências de ocultação de provas", relatou o promotor. Com a prisão de Daniel, os policiais terão mais tranquilidade para investigar e se necessário, a prisão pode ser prorrogada em 30 dias ou convertida em prisão preventiva.

Para o delegado Érico Rodovalho, o suspeito pode ter cometido obstrução da investigação. "As diligências continuam no intuito de localizar o aparelho celular da vítima", disse

O delegado informou ainda que alguns dos exames toxicológicos apontam a presença de substâncias entorpecentes no sangue da vítima. O médico oftalmologista Daniel Tolentino, de 39 anos, possui passagens por crimes de menor potencial e uma passagem por desacato.

A Polícia Civil recolheu vários materiais na casa e no escritório do médico.


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