As práticas de assistência e humanização da saúde pública parecem não estar sendo colocadas em prática na Maternidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, onde duas mulheres com hemorragia estão aguardando há exatos 24 dias por uma cirurgia no útero. O hospital especializado confirmou a situação.
No último dia 03, segunda-feira, as duas mulheres foram orientadas a se manterem em jejum total, para a realização do procedimento, contudo, nenhum médico apareceu e elas não foram levadas para o centro cirúrgico, situação que causou revolta nas pacientes. A justificativa? Não havia profissionais para o auxilio do plantonista.
Mas essa, como relatou o site Juruá Online, não é a primeira vez que problemas como esse acontecem. Quem relata a situação é a paciente Jaqueline Ferreira, que apresentando hemorragia há vários dias, teme morrer desassistida pela equipe médica da maternidade pública.
A outra paciente que preferiu não mostrar o rosto, disse à reportagem da emissora de tevê que a situação dela é semelhante e precisa, urgentemente, passar pela cirurgia. Ambas as pacientes pedem ajuda das autoridades para que a situação seja resolvida o quanto antes.
Procurada, a Direção da Maternidade de Cruzeiro do Sul confirmou que as mulheres já estavam internadas há 23 dias e, informou que, a decisão final para realizar procedimentos cirúrgicos dentro da Maternidade é do medico plantonista. Ainda para justificar a demora, a Direção explicou que houve uma emergência, impedindo a realização das cirurgias na segunda-feira.
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