Com índice de glicemia em quase 400, a família se revoltou com mau atendimento de equipe e procurou atendimento em outro local
Com diabetes, Edimeia Vasques, 54 anos, procurou o Hospital Regional da Capital. Ela estava com a glicemia com índice de 395, quando o normal é 110. No entanto, após passar um dia internada, ela foi retirada de lá pela família. O motivo? O que eles chamaram de péssimo atendimento.
A nora da paciente, Francielle Rojas, conta que levou a sogra por volta das 9h50 até o hospital com picos de glicemia. “Chegamos lá e estava em quase 400, como ela trata de uma cirrose hepática com uma gastroenterologista do HR resolvi levar ela lá por recomendação da própria médica”, relata.
“Ela entrou em observação era 9h50, verificaram a glicemia estava 395. Ela tomou um soro e colheram exames. Até aí tudo bem. Não deram almoço pra ela. Deram um lanche era às 15hs. E nada de fazerem outro teste de glicemia. Por diversas vezes pedi que fizessem o teste nela, verificassem os exames e a resposta era que ‘já iriam ver’. Por fim era 20h e nada de teste, de medicação e resultados de exames”, reclamou.
Segundo Francielle, foi aí que a história complicou. “Fui falar com uma médica chamada Helena, que foi muito grossa e disse que, se eu quisesse levar minha sogra embora, que ficasse à vontade. Ficamos nervosas com aquele constrangimento quando fizeram outro teste, e a glicemia estava em 300, ou seja, não tinha baixado praticamente nada”.
“Tive que tirar ela de lá estava muito nervosa, e como não deram a insulina, trouxe ela para tomar em casa, mas o que me revoltou foi a falta de interesse tanto da enfermagem quanto da médica”, explicou sobre a retirada da sogra do hospital. Em casa, um novo exame apontou índice glicêmico de 408 e a família resolveu buscar atendimento em outro local.
A reclamação é que 'se um paciente com diabetes tem prioridade porque não é atendido assim'. “Não aconteceu nada mais grave, mas e se acontece?”, questiona.
Secretaria de saúde diz que vai apurar denúncia de mau atendimento
A assessoria de imprensa do Governo do Estado confirmou as informações dadas pela família e que a paciente recebeu o atendimento devido. “Foi realizada a glicemia, e solicitado exames de hemograma, triglicerídeos, entre outros, atendendo ao protocolo médico, conforme consta no prontuário. A paciente permaneceu em observação até o período noturno, durante tal período foram ministrados os medicamentos receitados pelos médicos”, afirmou em nota.
Porém, segundo a assessoria, não consta a alta da paciente, já que a mesma saiu por vontade própria. “Quanto ao declarado como "mau atendimento", o HRMS adotará os procedimentos legais”, afirmaram.
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