Laudos da unidade de emergência em Ribeirão Preto (SP) apontam que menino foi desentubado acidentalmente e que leito no CTI só foi liberado cinco horas após ser solicitado.
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Um casal de Ribeirão Preto (SP) acusa o Hospital das Clínicas de negligência ao submeter o filho deles, de 3 meses, a uma cirurgia supostamente desnecessária no intestino. Giovani Orsini morreu no dia seguinte ao procedimento em decorrência de meningite.
Ao Jornal da EPTV, o Hospital das Clínicas informou apenas que está verificando o que ocorreu durante o atendimento do paciente.
“Eu tenho médico na família, pediatra na família, e ele falou: fizeram tudo errado com o seu filho. Desde que tenham uma suspeita de meningite, pneumonia, não podem operar, teriam que ter feito o exame primeiro. Isso deixou a gente muito revoltado”, diz a mãe do bebê, Sabrina Sakaue.
Sabrina conta levou o filho até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em 21 de abril, porque o menino chorava muito. O médico diagnosticou infecção no ouvido e receitou medicação para ser aplicada em casa. Dois dias depois, o sintoma persistia e a família retornou à UPA.
Dessa vez, a equipe suspeitou de intussuscepção intestinal, quando parte do intestino se dobra sobre outra, e encaminhou Giovani à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), onde o bebê foi isolado e submetido a exames.
“Eles isolaram meu filho, falando que poderia ter intussuscepção, meningite, poderia ter várias coisas. Eles tiraram o sangue dele e, logo em seguida, passaram para o ultrassom. Eles falaram que já sabiam o que era e prepararam o mais rápido possível para fazer a cirurgia”, relembra.
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