quinta-feira, 14 de março de 2019

Casal denuncia hospital de Delfinópolis por descaso com grávida


O Hospital da cidade de Delfinópolis está sendo alvo de denuncia por parte dos moradores. De acordo com os pais Jéssica Carla da Silva e seu marido, o local não oferece boas condições para atender aos pacientes e outro fato revoltante é a negligência médica.
De acordo com o casal, que perderam um filho no dia 9, o bebê deveria ter nascido no hospital de Delfinópolis porém, devido á esses problemas veio a óbito dentro da ambulância a caminho de Passos. A Secretaria de Saúde afirma não ter havido erro médico.
Conforme Jéssica, o boletim de ocorrência já foi feito e a família aguarda a conclusão do atestado de óbito para ir até o Ministério Público, em Cássia, com uma denuncia por negligência tanto do hospital quanto do médico responsável. Jéssica também deve ingressar com um pedido de indenização pela morte de José Silva Cruz, a caminho da Santa Casa de Passos.
Fui ao hospital na noite de sexta-feira, 8, me sentindo mal e já há algum tempo o hospital de Delfinópolis não tem mais a sala de partos. Não sou a primeira gestante a perder o filho nos dias de ganhar o bebê e questiono: até quando isso vai acontecer? Quantas crianças terão que morrer? E, quando viram que eu ia ter a criança, mandaram uma ambulância me trazer a Passos. Eles afirmaram que o hospital de Cássia não aceitou fazer meu parto, afinal, lá é bem mais perto de Delfinópolis, e nós, daqui, temos que contar ainda com a boa vontade da balsa, que pode levar até duas horas. E foi o que aconteceu, mas foi tarde para meu pequeno filho”, salientou Jéssica
O bebê foi sepultado no último sábado em Delfinópolis. De acordo com a mãe, as grávidas tem sido tratadas com descaso em Delfinópolis. Ainda de acordo com ela, após ter perdido seu bebê e estar com dores físicas e emocionais foi colocada em um carro de volta para Delfinópolis onde o motorista quase perdeu a direção por causa dos buracos.
Concluindo, a médica Pâmela estava de plantão e após ler seu pré-natal noticiou que a criança estava prematura mas nenhum procedimento como o toque ou ultrassom foi realizado. Jéssica espera que a justiça seja feita e medidas sejam tomadas.

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