terça-feira, 30 de abril de 2019

Família denuncia negligência e falta de informações na maternidade Evangelina Rosa

A família da jovem Lívia Maria Araújo Leal, natural de Matias Olímpio denuncia a negligência e falta de informações que na Maternidade Dona Evangelina Rosa. A jovem, de 22 anos e que estava grávida, está internada há cerca de 19 dias mo local. A família suspeita que a jovem esteja com um infecção hospitalar devido ao seu estado. 

Em relato enviado ao 180graus, familiares relataram que Lívia deu entrada na maternidade dia 11 de abril perdendo muito sangue, grávida de oito meses. A família solicitou a retirada da criança, mas os médicos se recusaram.

Lívia passou 13 dias perdendo sangue, quando no dia 23 de abril, os médicos resolveram retirar o bebê. A criança nasceu saudável, porém, por conta da grande perda de sangue, a mãe segue internada, precisando de doações, além de uma cirurgia que deve ser feita por conta de uma distensão abdominal. 

Segundo parentes, a jovem está 'inchada', e mesmo assim os médicos não informam o atual estado de saúde. As suspeitas da família indicam que ela pode estar com infecção hospitalar.

A família acusa a maternidade de negligência por conta da demora para realizar o processo de cesárea para retirada da criança, que já era de oito meses, relatando que Lívia já estava com dois centímetros dilatados, e mesmo assim os médicos estavam dando remédios para retardar. Medicamentos no qual ela estava tendo alergia.

Familiares já procuraram por diversas vezes os médicos da maternidade para saber informações sobre o real estado de saúde da jovem, porém nunca obtiveram respostas. 

A família teme essa nova cirurgia por conta da grande perda de sangue antes da retirada da criança e durante a cesárea. A informação dessa nova cirurgia foi repassada apenas a uma enfermeira que relatou a alguns funcionários. A mãe da jovem não foi informada. 

Confira a baixo a nota de esclarecimento da Maternidade Dona Evangelina Rosa 

Sobre a denúncia relacionada à paciente Lívia Maria Araújo Leal, internada nesta Instituição Hospitalar, a Maternidade esclarece que os fatos relatados não procedem.  A mesma , inclusive, não apresenta sinais de infecção hospitalar e  está em condições de alta da UTI Materna, procedimento será feito até amanhã (01/05) . Só não será  liberada hoje ( 30/04) porque iniciou uma dieta e deve ser observada por precaução.

 A paciente teve um problema obestétrico chamado placenta prévia (complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero.) , que , via de regra, costuma apresentar sangramento. Como perdeu sangue, a paciente teve deficiência de hemácias e de plaquetas. Todos esses elementos  foram transfundidos nessa paciente. 

Por conta do sangramento teve uma distenção do abdômen , mas já foi tratado e ela não apresenta mais.  É de fundamental importância esclarecer que todos os procedimentos que precisavam ser feitos foram realizados : transfusão de sangue, hemácias e plaquetas e apresenta evolução satisfatória, dentro do que acontece com a enfermidade que teve.

Enfatizamos que a família foi esclarecida todos os dias sobre a situação da paciente diariamente  e  presencialmente entre 11h e 12h ( foto em anexo), destinado único e exclusivamente  para prestar esclarecimentos aos familiares que têm acesso ao prontuário  e todas informaçês que necessitarem. Além desse horário,  as pacientes têm direito à visitas , também diariamente das 16h às 17h.

Esclaremos, outrossim, que é normal familiares, por não entenderem o procedimento, se sentirem ansiosos, o que é compreensivel, mas as condutas  médicas devem ser respeitadas , pois elas são únicas e exclusivas para benefício do (a)  paciente e da equipe.





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