A família da jovem Lívia Maria Araújo Leal, natural de Matias Olímpio
denuncia a negligência e falta de informações que na Maternidade Dona
Evangelina Rosa. A jovem, de 22 anos e que estava grávida, está
internada há cerca de 19 dias mo local. A família suspeita que a jovem
esteja com um infecção hospitalar devido ao seu estado.
Em relato enviado ao 180graus, familiares relataram
que Lívia deu entrada na maternidade dia 11 de abril perdendo muito
sangue, grávida de oito meses. A família solicitou a retirada da
criança, mas os médicos se recusaram.
Lívia passou 13 dias perdendo sangue, quando no dia 23 de abril, os
médicos resolveram retirar o bebê. A criança nasceu saudável, porém, por
conta da grande perda de sangue, a mãe segue internada, precisando de
doações, além de uma cirurgia que deve ser feita por conta de uma
distensão abdominal.
Segundo parentes, a jovem está 'inchada', e mesmo assim os médicos
não informam o atual estado de saúde. As suspeitas da família indicam
que ela pode estar com infecção hospitalar.
A família acusa a maternidade de negligência por conta da demora para
realizar o processo de cesárea para retirada da criança, que já era de
oito meses, relatando que Lívia já estava com dois centímetros
dilatados, e mesmo assim os médicos estavam dando remédios para
retardar. Medicamentos no qual ela estava tendo alergia.
Familiares já procuraram por diversas vezes os médicos da maternidade
para saber informações sobre o real estado de saúde da jovem, porém
nunca obtiveram respostas.
A família teme essa nova cirurgia por conta da grande perda de sangue
antes da retirada da criança e durante a cesárea. A informação dessa
nova cirurgia foi repassada apenas a uma enfermeira que relatou a alguns
funcionários. A mãe da jovem não foi informada.
Confira a baixo a nota de esclarecimento da Maternidade Dona Evangelina Rosa
Sobre a denúncia relacionada à paciente Lívia Maria Araújo Leal,
internada nesta Instituição Hospitalar, a Maternidade esclarece que os
fatos relatados não procedem. A mesma , inclusive, não apresenta sinais
de infecção hospitalar e está em condições de alta da UTI Materna,
procedimento será feito até amanhã (01/05) . Só não será liberada hoje (
30/04) porque iniciou uma dieta e deve ser observada por precaução.
A paciente teve um problema obestétrico chamado placenta prévia (complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero.) , que , via de regra, costuma apresentar sangramento. Como perdeu sangue, a paciente teve deficiência de hemácias e de plaquetas. Todos esses elementos foram transfundidos nessa paciente.
Por conta do sangramento teve uma distenção do abdômen , mas já foi tratado e ela não apresenta mais. É de fundamental importância esclarecer que todos os procedimentos que precisavam ser feitos foram realizados : transfusão de sangue, hemácias e plaquetas e apresenta evolução satisfatória, dentro do que acontece com a enfermidade que teve.
Enfatizamos que a família foi esclarecida todos os dias sobre a situação da paciente diariamente e presencialmente entre 11h e 12h ( foto em anexo), destinado único e exclusivamente para prestar esclarecimentos aos familiares que têm acesso ao prontuário e todas informaçês que necessitarem. Além desse horário, as pacientes têm direito à visitas , também diariamente das 16h às 17h.
Esclaremos, outrossim, que é normal familiares, por não entenderem o procedimento, se sentirem ansiosos, o que é compreensivel, mas as condutas médicas devem ser respeitadas , pois elas são únicas e exclusivas para benefício do (a) paciente e da equipe.
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