Polícia Civil ouviu sete mulheres cujos filhos são pacientes de neuropediatra. Histórias são semelhantes
Chega a sete o número de mulheres que acusam um neuropediatra do
Distrito Federal de abusar sexualmente de seus filhos, crianças e
adolescentes do sexo masculino.
Em
depoimentos prestados na Delegacia da Criança e do Adolescente (DPCA),
elas dizem que os abusos ocorreram durante consultas médicas, nas quais
as vítimas eram orientadas a ficar nuas. As mães suspeitaram do
procedimento depois que os filhos contaram que o profissional tocava em
seus genitais.
Conforme os depoimentos, adisposição dos móveis do consultório impedia que, mesmo presentes na consulta, as mães testemunhassem o fato.
Conforme os depoimentos, adisposição dos móveis do consultório impedia que, mesmo presentes na consulta, as mães testemunhassem o fato.
A atitude do médico levou um pai a denunciá-lo ao Conselho Regional
de Medicina (CRM-DF), em dezembro do ano passado. A sindicância corre em
sigilo. Ainda em 2013, os pais de uma outra vítima registraram
ocorrência policial contra o médico, profissional renomado e professor
da Universidade de Brasília (UnB), mas o caso acabou arquivado.
Na
quarta-feira (17), a Polícia Civil executou um mandado de busca e
apreensão no consultório do médico, na Asa Norte, em busca de
evidências. Computadores, HDs, telefones celulares e outros dispositivos
eletrônicos, foram enviados para perícia.
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