Ministério da Saúde, responsável pelo fornecimento da unidade, afirmou que houve um problema jurídico com a empresa, mas que compra foi feita. Criança usa sobras de remédios para não interromper tratamento.
Pacientes com leucemia sofrem com a falta de
medicamento que é essencial para a continuidade do tratamento. O
Ministério da Saúde, que fornece o remédio, parou de fazer os repasses
para o Hemorio, que não conta mais com as caixas de imatinibe no
estoque.
Cada caixa do medicamento custa R$ 10 mil e dá para
um mês. O irmão de Luiz Santos passa pelo tratamento contra leucemia e
não recebeu o remédio.
“A família fica naquela angústia se vai ter remédio
amanhã. Meu irmão está há seis anos com leucemia. Nunca teve problema e
agora, no início de abril, recebeu a notícia da farmácia de que o
remédio está em falta e que não tinha previsão de chegada”, explicou
Luiz.
Mães de crianças que tratam a doença também contam
que não conseguem o remédio e que, em alguns casos, estão usando a sobra
dos medicamentos de outros pacientes.
Maria Gabriela Greco, da Associação Brasileira de
Linfoma e Leucemia (Abrale), destaca que a falta do remédio pode agravar
o quadro de saúde. “Isso pode causar até o óbito”, complementou.
O Ministério da Saúde afirmou que houve um problema
jurídico com a empresa que fornece esse medicamento, mas que a compra
já foi feita e que o prazo para distribuição está normalizado, até o dia
21 de abril.
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