Dorvalina Jurema Alves, de 62 anos, começou a sentir dores no sábado e procurou o Pronto-Atendimento
Após procurar atendimento médico pelo menos cinco vezes
desde o último sábado, 20, a família da aposentada Dorvalina Jurema
Alves, de 62 anos, reclama de negligência médica no sistema de saúde
pública em Santa Cruz do Sul. A mulher sofreu um derrame e está
internada na UTI do Hospital de Caridade e Beneficência, de Cachoeira do
Sul. De acordo com a filha, Jamile Teixeira, de 27 anos, a mãe passou
por cirurgia nesta sexta-feira, 26, e o estado de saúde é grave.
Jamile conta que, no sábado, levou à mãe ao Pronto-Atendimento (PA) do Hospital Santa Cruz, porque a mulher se queixava de dores. "Como ela vomitou lá, o médico disse que era problema no fígado. Fomos para casa e ela já sentia a perna dormente e muita dor na cabeça."
Com a continuidade dos sintomas, na segunda-feira, a jovem levou a mãe novamente ao PA. "Uma outra médica diagnosticou com sinusite", diz Jamile. Após solicitar à médica exames, teria sido informada de que o pedido precisaria ser feito em um posto de saúde.
Dorvalina conseguiu uma consulta na terça-feira à tarde, no posto de saúde do Bairro Margarida, onde recebeu as requisições para uma tomografia. Jamile levou a mãe na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda para realizar os testes, mas foi liberada após o resultado. "Ela fez uma tomografia e o médico disse que não apareceu nada."
Jamile conta que, no sábado, levou à mãe ao Pronto-Atendimento (PA) do Hospital Santa Cruz, porque a mulher se queixava de dores. "Como ela vomitou lá, o médico disse que era problema no fígado. Fomos para casa e ela já sentia a perna dormente e muita dor na cabeça."
Com a continuidade dos sintomas, na segunda-feira, a jovem levou a mãe novamente ao PA. "Uma outra médica diagnosticou com sinusite", diz Jamile. Após solicitar à médica exames, teria sido informada de que o pedido precisaria ser feito em um posto de saúde.
Dorvalina conseguiu uma consulta na terça-feira à tarde, no posto de saúde do Bairro Margarida, onde recebeu as requisições para uma tomografia. Jamile levou a mãe na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Bairro Esmeralda para realizar os testes, mas foi liberada após o resultado. "Ela fez uma tomografia e o médico disse que não apareceu nada."
Já na quinta pela manhã, com a dor
intensa da aposentada, a irmã de Dorvalina a levou ao posto de saúde do
Margarida. Lá, teria sido informada de que só poderia ser atendida e
medicada no começo da tarde. Diante disso, Dorvalina foi encaminhada
pela família, novamente ao PA, onde o derrame teria sido diagnosticado.
"Foi negligência do PA, duas vezes, e uma do posto Margarida. O médico
em Cachoeira disse que se na primeira vez que procurou atendimento
tivesse sido tratada, não estaria nesse estado", desabafa Jamile.
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