Familiares de uma mulher de 77 anos que morreu ontem, 11, no Hospital São Luiz, colocaram em duvida a causa morte atestada na Certidão de Óbito, suspeita de covit 19.
Segundo vídeo gravado por familiares, a duvida surgiu porque a mulher deu entrada no Pronto Atendimento Médico (PAM), à tarde, e o teste feito lá deu negativo.
O protesto dos familiares é porque com a Certidão de Óbito para covit 19, não poderão velar e nem sepultar a parente.
A Secretária de Saúde Cáceres, Silvana Maria de Souza, confirmou que realmente o teste rápido feito no PAM deu negativo.
Ela explicou que é normal na contraprova dar positivo, fato que ocorreu com o ex-reitor da Unemat, Adriano Silva, morto pela doença.
A assessoria de comunicação do Hospital São Luiz, confirmou o caso. O diagnóstico inicial foi para covit 19, porém foi feita a coleta do exame PCR para confirmar.
‘O laudo médico que está no atestado de óbito confere. Suspeita de covit’, respondeu a assessoria.
NOTA
A paciente citada pela reportagem deu entrada no Hospital São Luiz na quinta-feira, dia 11/6, sendo transferida de outra unidade de saúde, com quadro de parada cardíaca. Com 76 anos de idade, ela também era hipertensa. Seu quadro clínico apresentava insuficiência respiratória, com suspeita de Covid-19.
Apesar dos esforços da equipe assistencial, a paciente não resistiu e faleceu no mesmo dia em que de entrada no São Luiz. De acordo com os protocolos de atendimento, foi solicitado exame PCR para detecção do novo coronavírus.
O Hospital se solidariza com a família e ressalta que todos as medidas foram realizadas de acordo com as determinações atuais devido ao momento de pandemia no país.
É importante destacar, também, a os testes rápidos para a Covid-19 podem ter até 75% chance de erro, conforme o Ministério da Saúde.
Veja abaixo o vídeo gravado por familiares:
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